DESENVOLVIMENTO DO MILHO EM SISTEMAS INTEGRADOS DE MANEJO DE UM LATOSSOLO AMARELO

Autores

  • Arystides Resende Silva
  • Agust Sales
  • Carlos Alberto Costa Veloso

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v4i2.12981

Resumo

O presente estudo objetivou avaliar o desenvolvimento do milho BRS 1055 em diferentes sistemas integrados de manejo do solo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por três cultivos de milho, em sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) (consorciado com Brachiaria ruziziensis e intercalado com paricá), sistema Santa Fé (cultivo integrado com Brachiaria ruziziensis) e como testemunha um cultivo em sistema Convencional. Foi realizada a determinação da altura (m) de planta e espiga do milho, teor de umidade dos grãos (%), produtividade de grãos (kg.ha-1, saca.ha-1 e kg.planta-1), estande de plantas (número de plantas.ha-1). As variáveis altura de planta e altura de espiga apresentaram diferença significativa em função dos sistemas utilizados, sendo o maior valor encontrado no sistema iLPF (2,72 e 1,55 m, respectivamente). Em relação à produtividade de grãos, os sistemas iLPF e Santa Fé obtiveram os maiores valores de produção (kg.ha-1; saca.ha-1) não diferindo entre si. Notou-se que os sistemas iLPF e Santa Fé proporcionaram maior produção por indivíduo, ou seja, em torno de 0,14 kg.planta-1, sendo essa produção cerca de 38% superior à obtida no sistema Convencional. O cultivo de milho no sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta e no sistema Santa Fé apresentou desenvolvimento superior quando comparado ao sistema Convencional. A Brachiaria ruziziensis consorciada com milho favoreceu o aumento na produção de grãos por área e por indivíduo em comparação ao sistema Convencional.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

RESENDE SILVA, A.; SALES, A.; COSTA VELOSO, C. A. DESENVOLVIMENTO DO MILHO EM SISTEMAS INTEGRADOS DE MANEJO DE UM LATOSSOLO AMARELO. Acta Iguazu, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 110–121, 2000. DOI: 10.48075/actaiguaz.v4i2.12981. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/12981. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS