Produção e qualidade de frutos da melancieira diplóide com frutificação partenocárpica induzida por citocinina CPPU

Autores

  • Francisco Vanies da Silva Sá Universidade Federal de Campina Grande
  • Francisco Hevilásio Freire Pereira Universidade Federal de Campina Grande
  • Lizaiane Cardoso de Figueiredo Universidade Federal de Campina Grande
  • Maysa Pereira Tomé Universidade Estadual da Paraíba
  • Otilia Ricardo de Farias Universidade Federal da Paraíba
  • Emanoela Pereira de Paiva Universidade Federal Rural do Semi-Árido

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v7i5.17053
Agências de fomento

Resumo

A necessidade de polinização entomófila dificulta o cultivo de cucurbitáceas em grandes áreas, devido à necessidade constante do uso de defensivos agrícolas e de tratos culturais, que inviabilizam a criação de abelhas na área. Diante disto, para melhorar o índice de pegamento dos frutos, faz-se necessário à utilização da técnica de frutificação induzida por reguladores de crescimento. Com isso, objetivou-se avaliar o efeito de doses de CPPU, aplicadas após abertura das flores femininas, na indução da frutificação, no pegamento, produção e qualidade de frutos em plantas de melancia diploide ‘Crimson Sweet’. O experimento foi realizado sob condições de campo no período de 09/2011 a 03/2012, utilizando a cultivar de melancia ‘Crimson Sweet’. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses da citocinina CPPU (1,0; 1,5; 2,5; 3,5 mg L-1). O delineamento experimental utilizado foi o bloco casualizado, com seis repetições. O uso de doses de CPPU permite o controle sobre o número e tamanho dos frutos de melancia. O uso da citocinina CPPU foi eficiente na indução da frutificação de melancieira diploide, com emissão de até 4 frutos por planta sob a dose de 1 mg L-1. A maior produtividade e qualidade dos frutos de melancia é obtida na dose de CPPU 2 mg L-1 em média.

Biografia do Autor

Francisco Vanies da Silva Sá, Universidade Federal de Campina Grande

Mestre em Manejo de Solo e Água (Área de concentração: Engenharia de Água e Solo) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA (2016). Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2015).Técnico em agropecuária pela Escola Agrotécnica do Cajueiro - Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (2009). Atualmente faz doutorado em Engenharia Agrícola (Área de concentração: Irrigação e Drenagem) na Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Atua em pesquisa nas áreas de: Engenharia de Água e Solo (Estresse Hídrico; Manejo da Salinidade e Recuperação de Solos afetados por Sais; Manejo de Fertilizantes e Corretivos); Respostas de Plantas à estresses abióticos (Germinação e desenvolvimento inicial; Morfofisiologia; Nutrição e Produtividade de plantas hortícolas e Florestais); Seleção de variedades, cultivares e genótipos plantas hortícolas tolerantes ao estresse salino; Manejo de reguladores de crescimento (Indução da Frutificação: Atenuador do Estresse Salino; Propagação de Plantas Frutíferas). 

Francisco Hevilásio Freire Pereira, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2000), mestrado e doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (2002 e 2006). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Campina Grande. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais, atuando principalmente nos seguintes temas: olericultura, nutrição mineral e fisiologia de plantas cultivadas.

Lizaiane Cardoso de Figueiredo, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Campina Grande (2015) Campus de Pombal. Técnica em Agropecuária pela Universidade Estadual da Paraíba- UEPB na Escola Agrotécnica do Cajueiro em Catolé do Rocha.  Atualmente faz Mestrado em Hoticultura Tropical; Universidade Federal de Campina Grande – UFCG; Programa de Pós-Graduação em Hoticultura Tropical; – PPGHT, Campus Pombal.Possui experiência na área de Propagação de plantas, Irrigação e Salinidade.

Maysa Pereira Tomé, Universidade Estadual da Paraíba

Bacharel em Agronomia pela Universidade Federal de Campina Grande. Atualmente é aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias da Universidade Estadual da Paraíba/Embrapa Algodão, atuando na área de Fitossanidade Agrícola com ênfase em Entomologia, estudando formas de controle para insetos-praga de culturas bioenergéticas e também avaliando o comportamento de insetos com potencial para serem usados no controle biológico.

Otilia Ricardo de Farias, Universidade Federal da Paraíba

Possui Graduação em Agronomia pelo Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) da Universidade Federal de Campina Grande, (2014.2). Atualmente é mestranda em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia.

Emanoela Pereira de Paiva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2017). Mestrado em Horticultura Tropical (Fruticultura/ Propagação de plantas) pela Universidade Federal de Campina Grande (2014). Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2011). Atualmente é bolsista de Pós-Doutorado PNPD/CAPES/UFERSA junto ao Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia/UFERSA. Atua em pesquisa nas áreas de: Tecnologia de sementes (Germinação e Vigor de sementes de plantas cultivadas e nativas da Caatinga); Propagação de plantas (Substratos; Enxertia; Estaquia; Uso de reguladores de crescimento; Produção de sementes e mudas); Identificação de variedades, cultivares e genótipos de plantas hortícolas tolerantes à salinidade e ao estresse hídrico.

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Publicado

04-02-2019

Como Citar

SÁ, F. V. da S.; PEREIRA, F. H. F.; FIGUEIREDO, L. C. de; TOMÉ, M. P.; FARIAS, O. R. de; PAIVA, E. P. de. Produção e qualidade de frutos da melancieira diplóide com frutificação partenocárpica induzida por citocinina CPPU. Acta Iguazu, [S. l.], v. 7, n. 5, p. 27–38, 2019. DOI: 10.48075/actaiguaz.v7i5.17053. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/17053. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS