Caracterização morfoagronômica de acessos de bucha vegetal (Luffa spp.)

Autores

  • Vitor Rafael Oliveira Maia Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • José Hamilton da Costa Filho
  • Nickson Fernandes de Oliveira Carvalho
  • Murilo dos Santos Ferreira
  • Saulo Cândido de Andrade Silva
  • Matheus Edon Marques Dias

DOI:

https://doi.org/10.48075/actaiguaz.v8i4.22088
Agências de fomento
Univerisidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Agrícola de Jundiaí - EAJ

Palavras-chave:

diversidade, recursos genéticos vegetais, Cucurbitáceas

Resumo

A bucha vegetal pode apresentar importância no mercado de produtos agroecológicos devido às fibras naturais e aplicabilidade em diversos setores da agroindústria. O objetivo do trabalho foi caracterizar oito acessos de bucha vegetal para identificar genótipos potenciais para fins de melhoramento. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos completos ao acaso, com oito tratamentos e três repetições. Os tratamentos corresponderam a oito acessos de bucha vegetal (A1 até A8), com a parcela constituída por quatro plantas. A caracterização dos acessos foi realizada pela adoção de 16 descritores morfológicos. Os dados foram submetidos à análise de variância univariada pelo teste F de Snedecor, teste de Tukey a 5% de probabilidade, estudo da divergência genética foi feito pela matriz de distâncias Euclidiana, análise multivariada de agrupamento pelo método UPGMA e a importância relativa dos descritores para divergência genética pelo método de Singh. Foi notada uma variação considerável para doze dos descritores avaliados. Observou-se variação entre os acessos estudados para razão foliar, número de ramificações, descritores de flores masculinas e femininas e número médio de frutos por acesso. No método de agrupamento UPGMA, a caracterização pode sugerir cruzamentos entre genitores divergentes, com a formação de quatro grupos: GI (A6), GII (A1 e A8), GIII (A2, A3 e A7) e GIV (A4 e A5). Por fim, os descritores comprimentos de pétala, cálice e receptáculo das flores femininas foram os que mais contribuíram para a diversidade com, respectivamente, 87,87; 10,02 e 1,71%.

Biografia do Autor

Vitor Rafael Oliveira Maia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, campus Escola Agrícola de Jundiaí. Atualmente, mestrando pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (linha Melhoramento Genético) e Pós-Graduando em Biotecnologia e Bioprocessos pela Universidade Estadual de Maringá (Modalidade EaD).

José Hamilton da Costa Filho

Possui graduação em Engenharia Agronômica (2004) e mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA (2009); doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2014). Atualmente, é Professor Adjunto na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN e Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Agronômica na EAJ-UAECA/UFRN, atuando em ensino, pesquisa e extensão em cursos de graduação e pós-graduação. Tem experiência nas áreas de Agronomia, Estatística Experimental e Melhoramento de Plantas. Atua, principalmente, nos seguintes temas: experimentação agrícola, recursos genéticos e melhoramento vegetal.

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Publicado

13-12-2019

Como Citar

OLIVEIRA MAIA, V. R.; DA COSTA FILHO, J. H.; FERNANDES DE OLIVEIRA CARVALHO, N.; DOS SANTOS FERREIRA, M.; CÂNDIDO DE ANDRADE SILVA, S.; MARQUES DIAS, M. E. Caracterização morfoagronômica de acessos de bucha vegetal (Luffa spp.). Acta Iguazu, [S. l.], v. 8, n. 4, p. 132–145, 2019. DOI: 10.48075/actaiguaz.v8i4.22088. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/actaiguazu/article/view/22088. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS CIENTÍFICOS