v. 4 n. 1 (2021): Dossiê Harada

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Este dossiê traz à memória o pensador frei Hermógenes Harada ofm (1928-2009), e seu pensamento. É a gratidão que entoa este trazer à memória, que é, ele mesmo, um empenho de pensar. O pensar acontece, aqui, como uma experiência de uma finitude agraciada. É que para pensar, não nos bastamos a nós mesmos. Precisamos já sempre de outro que nos pro-voque. Precisamos da interpelação daquilo que nos chama ao pensar. Precisamos do diálogo com o outro de nós mesmos e com o outro dos outros também. Como exercício de finitude, o empenho do pensar acontece sempre ao modo de uma finitude agraciada. Por isso, pensar é sempre, de algum modo, agradecer. E, vice-versa, agradecer é pensar. O agradecer se dá desde a memória do coração: é re-cordação. Esta memória remonta não simplesmente ao já passado como fato, mas sim, muito mais, ao ainda vigente na concentração de seu vigor, que recolhido e latente, como possibilidade de ser resguardada no im-pensado, já se lançou rumo ao futuro, nos antecedendo sempre de novo. É esta vigência que nos possibilidade responder, sempre de novo, de modo criativo, ao apelo do porvir.

Publicado: 24-01-2024

Apresentação

  • Editorial dossiê Harada

    Marcos Aurélio Fernandes
    1-8
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27595
  • Editorial Harada dossier

    Marcos Aurélio Fernandes
    9-16
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27596

Expediente

  • Ficha catalográfica v.4, n.1, 2021

    Editorial
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.32735

Dossiê Harada

  • Acerca do “Da”

    Frei Hermógenes Harada
    17-22
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27597
  • Combati o bom combate: em homenagem a Hermógenes, ao combatente ontológico

    Emmanuel Carneiro Leão
    23-24
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27598
  • HARADA, H. Da fidelidade do pensamento: Fragmentos de um diário. Porto Alegre, Evangraf, 2018, 174p

    Roberto Saraiva Kahlmeyer-Mertens
    25-29
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27600
  • Sobre o cansaço

    Marcia Sá Cavalcante Schuback
    30-36
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27601
  • A força do parado: o poder

    Gilvan Fogel
    37-56
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27602
  • Ser-no-mundo como constituição fundamental da presença

    Renato Kirchner
    57-77
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27603
  • Poder e liberdade: a herança grega

    Francisco Moraes
    78-91
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27604
  • Itinerário para a compreensão do texto "Que é metafísica?" de Martin Heidegger

    Affonso Henrique Vieira da Costa
    92-104
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27605
  • Sobre abrir fendas, cravar o chão da existência: verdade e liberdade no pensamento tardio de Heidegger

    Daniel Rodrigues Ramos
    105-141
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27606
  • O silêncio de Heidegger

    Luiz Alberto Thomé Speltz Filho
    142-147
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27611
  • A experiência como questão filosófica

    Écio Elvis Pisetta
    148-161
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27612
  • Trapaça do maligno... ou trampolim do bem. A limitação humana como vigor da finitude

    Enio Paulo Giachini
    162-172
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27613
  • A respeito da “marginalidade” da meditação de sentido (besinnung) ou da in-utilidade da ciência para a vida

    Leonardo Mees
    173-191
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27614
  • A cristidade num mundo em transformação

    Sérgio Wrublevski
    192-203
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27615
  • Da pobreza

    Glória Maria Ferreira Ribeiro
    204-216
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27616
  • No entremeio de abismos: entre pensamento e fé

    Marcos Aurélio Fernandes
    217-249
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27617

Resenhas

Arquivo integral

  • Dossiê Harada versão integral v. 4, n.1 (2021)

    Editorial
    1-267
    https://doi.org/10.48075/aoristo.v4i1.27620