A INVENÇÃO DO DISCURSO VERDE NA AMAZÔNIA

Autores

  • JOSÉ JULIO CESAR DO N. ARAÚJO
  • CLEITON SAMPAIO DE FARIAS
  • JOELSON S. DIAS
  • JOSUÉ DA SILVA SANTOS
  • ÁVILA FRANÇA LIMA

Resumo

O presente texto faz parte das reflexões da pesquisa:  Interfaces do discurso verde na Amazônia.  O objetivo que motivou a escrita deste artigo  é repensar e discutir os conceitos, as implicações sociológicas, antropológicas e discursivas dos termos freqüentemente usados por governos amazônicos da  tríade
para o desenvolvimento  verde.  Nestes espaços  (Acre, Amazonas e Amapá)  o discurso assume conotação imprescindível, pois ele é  constitutivo  e construtor de um poder estatal ampliado. O poder é percebido nos jogos ideológicos uma vez que ‘’a materialidade ideológica só seja possível de ser apreendida a partir da
materialidade lingüística’’,  (PÊCHEUX,  1988, p.116),  que aparece nas formações discursivas,  ou seja, a ideologia do discurso  aparece no dizer concreto de cada sujeito. O discurso torna-se práxis neste assujeitamento ideológico que conduz cada
pessoa a acreditar que, a partir de sua livre vontade, pode se colocar, sob a forma discursiva, no lugar de uma ou outra classe social. Pois, se espera que a população local, induzida por estas políticas as legitimem, as incorporem, as defendam, as elejam como ótimas e corretas do ponto de vista das mudanças do mundo atual.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

ARAÚJO, J. J. C. D. N.; FARIAS, C. S. D.; DIAS, J. S.; SANTOS, J. D. S.; LIMA, ÁVILA F. A INVENÇÃO DO DISCURSO VERDE NA AMAZÔNIA. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, [S. l.], v. 9, n. 16, 2000. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/view/4597. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Administração, Ciências Contábeis e Direito (Interdisciplinar)