O estatuto epistemológico da agroecologia

Autores

  • Patrícia de Oliveira dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rd.v5i1.22781
Agências de fomento

Palavras-chave:

Agroecologia. Proponentes. Neoliberalismo. Conhecimento. Fórum Social Mundial.

Resumo

Este trabalho consiste em uma explicitação sobre o estatuto epistemológico da agroecologia tendo por base as contribuições de Hugh Lacey em A controvérsia sobre os transgênicos: questões científicas e éticas de 2006. Para isso, entendendo que a base para essa discussão se dá no embate entre os chamados proponentes, que defendem o uso dos transgênicos, e os críticos, que defendem o uso de formas alternativas de cultivo como, por exemplo, a agroecologia. Serão abordados os tipos de estratégias que precisam ser adotadas para investigar empiricamente proposições como “Não existem formas alternativas de agricultura que poderiam ser desenvolvidas no lugar dos modos propostos de orientação transgênica, sem ocasionar riscos inaceitáveis” (P4) e “Não existem formas alternativas de agricultura – no interior da trajetória do sistema sócio-econômico baseado no capital e no mercado” (P4a). A partir disso, será ressaltado a importância dos movimentos que constituem o Fórum Social Mundial (FSM), bem como dos movimentos emancipatórios, buscando ressaltar o papel dos movimentos sociais para a epistemologia da agroecologia.

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Publicado

01-07-2019

Como Citar

DOS SANTOS, P. de O. O estatuto epistemológico da agroecologia. Revista DIAPHONÍA, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 138–148, 2019. DOI: 10.48075/rd.v5i1.22781. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/diaphonia/article/view/22781. Acesso em: 28 mar. 2024.