RELATOS DE JUVENTUDES: ETNOGRAFIA E HISTÓRIA DE VIDA NA COMPREENSÃO DOS TERRITÓRIOS JUVENIS E MODOS DE SER JOVEM E SIGNIFICAR A ESCOLA

Autores

  • Carla Valéria Vieira Linhares Maia; Juarez Tarcísio Dayrell

DOI:

https://doi.org/10.17648/educare.v9i17.10328

Resumo

RESUMO: Este texto origina-se da tese de doutorado: Cartograas Juvenis: mudanças e permanências nos territórios e modos de ser jovem. Tese defendida no Programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Nessa tese buscou-se, a partir da perspectiva histórico-antropológica, desenvolver uma etnografia das relações inter-geracionais no cotidiano escolar, com estudantes de uma turma de ensino médio de EJA, com idades entre 18 e 75 anos, compondo quatro gerações juvenis. O caminho metodológico construído para esta etnografia constituiu-se em conjugar, de um lado uma análise sincrônica das relações inter-geracionais no cotidiano escolar, por meio da observação participante e “descrição densa” destas relações. Por outro lado, uma análise diacrônica das vivências juvenis destes estudantes de idade e gerações juvenis distintas, por meio da utilização de dois recursos: a contextualização histórica destas vivências e os registros que denominamos “relatos de juventudes”, pela metodologia da história de vida. Este estudo mostrou o peso doscontextos socioculturais com que os jovens se defrontam e têm de lidar em suas trajetórias de vida. Permitiu concluir que os territórios constitutivos de modos próprios de ser jovem e viver a juventude, precisam ser pensados “transversalmente” em relação às dimensões mais profundas da constituição de subjetividades juvenis que são estruturadas e demarcadas pelas diferenças culturais postas pelo gênero, etnia e raça e pela condição socioeconômica.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

JUAREZ TARCÍSIO DAYRELL, C. V. V. L. M. RELATOS DE JUVENTUDES: ETNOGRAFIA E HISTÓRIA DE VIDA NA COMPREENSÃO DOS TERRITÓRIOS JUVENIS E MODOS DE SER JOVEM E SIGNIFICAR A ESCOLA. Educere et Educare, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 71–81, 2000. DOI: 10.17648/educare.v9i17.10328. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/educereeteducare/article/view/10328. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ ANTROPOLOGIAS, ETNOGRAFIAS E EDUCAÇÃO