A Coroa, as senhoras e os irmãos: a viuvez feminina na colônia (Rio Janeiro, c. 1763- c. 1808)

Autores

  • Cristiane Fernandes Lopes Veiga Universidade de São Paulo (USP)
Agências de fomento
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Palavras-chave:

viúvas, capitania do Rio de Janeiro, Brasil colônia.

Resumo

Este artigo pretende analisar os mecanismos utilizados pelas viúvas para garantir sua sobrevivência na ausência do esposo. O local e período estudados se restringem à sociedade fluminense após a transferência do vice-reinado para cidade do Rio de Janeiro até a chegada da família real. Dessa forma, observaremos como, durante a colônia, a monarquia e as instituições assistenciais, tais como irmandades e confrarias, serviram aos interesses e às necessidades das viúvas. Havia a preocupação da monarquia portuguesa em proteger a viúva e os herdeiros contra tropeços na administração das legítimas, bem como contra más intenções de indivíduos interessados em dissipar o patrimônio dos casais desfeitos. Foi nesse contexto que as irmandades e confrarias atuaram. Elas auxiliaram a coroa, algumas vezes indiretamente, outras diretamente como foi o caso da Santa Casa de Misericórdia, na proteção das viúvas em risco de decadência moral e econômica.

Biografia do Autor

Cristiane Fernandes Lopes Veiga, Universidade de São Paulo (USP)

Mestre e Doutoranda em História Econômica pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

17-11-2017

Como Citar

VEIGA, C. F. L. A Coroa, as senhoras e os irmãos: a viuvez feminina na colônia (Rio Janeiro, c. 1763- c. 1808). Espaço Plural, [S. l.], v. 17, n. 35, p. 35–62, 2017. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/espacoplural/article/view/18279. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê - História da Família: o estado da questão