PELO AMOR OU PELA DOR: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS
DOI:
https://doi.org/10.48075/revex.v19i1.23823Palavras-chave:
Educação Ambiental, Percepção Ambiental, Modelagem QuantitativaResumo
A Educação Ambiental e a legislação ambiental buscam por meio da conscientização e da reflexão sobre as questões socioambientais transformar indivíduos em “cidadãos ambientais”. Estudos demonstram que o nível de conscientização ambiental de cada indivíduo está diretamente relacionado ao grau de percepção ambiental e que este, reflete diretamente no comportamento ambiental do indivíduo. Assim, o objetivo da pesquisa foi verificar se a percepção ambiental dos estudantes universitários de administração reflete no conhecimento sobre as questões ambientais. Para tanto, foi realizada uma pesquisa junto a uma universidade do estado do Mato Grasso do Sul e três universidades do estado de São Paulo com um total de 527 respondentes, sendo duas universidades públicas e duas privadas. Para análise de dados, foi utilizada a modelagem de equações estruturais por meio do software SmartPLS 2.0 M3. O resultado indica que a percepção ambiental do universitário tem foco, principalmente, na reciclagem, na economia de água e energia e na redução do consumo.Referências
BAKER, M. J. Administração de Marketing. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
BARBIERI, J. C.; SILVA, D. Educação ambiental na formação do administrador. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006.
BRANDALISE, L. T., BERTOLINI, G. R., ROJO, C. A., LEZANA, Á. G., & POSSAMAI, O. A percepção e o comportamento ambiental dos universitários em relação ao grau de educação ambiental. Revista Gestão & Produção, v. 16, n. 2, p. 286-300, 2009.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Lei nº. 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, n. 79, 28 abr. 1999.
BUONO, A. F.; BOWDITCH, J. L. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1992.
CASABONA, M. B. et al. O princípio constitucional da solidariedade no direito de família. São Paulo: LEXML, 2007.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 10. ed. São Paulo: Ática, 2002
COHEN, J. Statistical Power for Behavioral Sciences. 2 nd. New York: Academic Press, 1998.
COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. 10. ed. São Paulo: Bookman, 2011.
DAVIDOFF, L.F. Introdução à psicologia. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2001.
DECLARAÇÃO, DE TBILISI. Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental. Tbilisi, Geórgia: UNESCO, PNUMA, v. 14.
DEVELLIS, R. F. Scale development: theory and applications. Thousand Oaks: Sage Publications, 2003.
DIAS, L. S.; MARQUES, M. D.; DIAS, L. S. Educação, Educação Ambiental, Percepção Ambiental e Educomunicação. In: Leonice Seolin Dias; Antonio Cezar Leal; Salvador Carpi Junior. (Org.). Educação Ambiental: conceitos, metodologia e práticas. 1ed.Tupã/SP: ANAP, 2016, v. 1, p. 12-44.
NASCIMENTO, E. P. Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico. Estudos avançados, v. 26, n. 74, p. 51-64, 2012.
DOWBOR, L. Tendências da gestão social. Saúde e sociedade, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 3-16, Feb. 1999 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php
FARIAS, T. Q. Princípios gerais do direito ambiental. Âmbiento Jurídico, p. 4, 2006.
FARIAS, T.; DA NÓBREGA COUTINHO, F. S.; MELO, G. K. R. Direito ambiental. Jus Podium, 2013.
FORGUS, R. H. Percepção: o processo básico do desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Herder, 1971.
FORNELL, C.; LARCKER, D. F. Evaluating structural equation models with unobservable variables and measurement error. Journal of marketing research, p. 39-50, 1981.
HAIR JR, J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMOEUL, P.. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.
HAIR JR, J. F. et al. A primer on partial least squares structural equation modeling (PLS-SEM). Sage Publications, 2014.
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, v. 118, n. 3, p. 189-205, 2003.
KELSEN, H. Teoria geral do direito e do estado. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
LEONARDI, M.L.A. A educação ambiental como um dos instrumentos de superação da insustentabilidade da sociedade atual. In: CAVALCANTI, C. (Org.) Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo: Cortez / Recife: Fundação Joaquim Nabuco. 1997. p. 391-408.
MACEDO, R. L. G. Percepção, conscientização e conservação ambientais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2005.
MAIA, N. B.; MARTOS, H. L.; BARRELLA, W. Indicadores ambientais: conceitos e aplicações. São Paulo: Univ Pontifica Comillas, 2001.
MILARÉ, E. Direito do ambiente. 10. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
MORAN, J. M. R. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007.
PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2010.
RINGLE, C. M.; WENDE, S.; WILL, S. SmartPLS 2.0 M3 (Beta). Germany: University of Hamburg, 2005.
RODRIGUES, M. L., MALHEIROS, T. F., FERNANDES, V., & DAGOSTIN DARÓS, T. A percepção ambiental como instrumento de apoio na gestão e na formulação de políticas públicas ambientais. Saúde e Sociedade, v. 21, p. 96-110, 2012.
RODRÍGUEZ, J. M. M.; SEOLIN DIAS, L. (Org.). Educação ambiental em foco. upã: Associação Amigos da Natureza (ANAP), 2014. 182 p.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia da pesquisa. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2013
SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, Michèle;
SILVA, K. O.; CARVALHO, M. V. C. Meio ambiente e o ensino de geografia–percepção do aluno sobre educação ambiental. Revista de Geografia (Recife), v. 30, n. 2, p. 169-188, 2013.
TAMAIO, I. A Política Pública de Educação Ambiental. In: Educação Ambiental no Brasil. Ano XVIII boletim 01 - Secretaria de Educação a Distância. MEC, Março de 2008. p. 21-29
TANNER, R. T. Educação ambiental. São Paulo: SUMUS E EDUSP, 1978.
TUAN, Y.-F. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Tradução por Lívia de Oliveira. São Paulo;Rio de Janeiro: Difel, 1980.
UNESCO. 1973. A guide to the measurement of marine primary production under some special conditions. Monogr. Oceanogr. Method. 3. UNESCO, Paris. 73 p.
VEIGA, A.; AMORIM, E.; BLANCO, M. Um retrato da presença da educação ambiental no ensino fundamental brasileiro: o percurso de um processo acelerado de expansão. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, o que permite compartilhar, copiar, distribuir, exibir, reproduzir, a totalidade ou partes desde que não tenha objetivo comercial e sejam citados os autores e a fonte.