O DIREITO À RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL E OS MEIOS QUE GARANTAM A CELEBRIDADE DE SUA TRAMITAÇÃO

Autores

  • Edimara Sacher Risso
  • Josiane dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rfc.v11i13.7609

Resumo

O direito à razoável duração do processo judicial e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação atualmente encontra previsão expressa no artigo 5°, inciso LXXVIII, da Constituição Federal, tendo sido acrescentado pela Emenda Constitucional n. 45/2004. Embora essa prerrogativa já existisse no ordenamento jurídico pátrio de forma implícita, o legislador houve por bem incluí-lo expressamente no Título II da Constituição Federal (“Dos Direitos e Garantias Fundamentais”), atribuindo-lhe aplicação imediata, conforme determina o artigo 5°, § 1°, da Constituição. A necessidade de se determinar constitucionalmente que o processo judicial tenha uma duração razoável decorreu da manifesta morosidade da justiça brasileira, que impede a efetivação da prestação jurisdicional àqueles que a pleiteiam. Espera-se que haja a efetiva observação e utilização dos institutos que já se encontram disponíveis nos diplomas legais e que são capazes de proporcionar maior celeridade no julgamento das demandas.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

RISSO, E. S.; SANTOS, J. dos. O DIREITO À RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL E OS MEIOS QUE GARANTAM A CELEBRIDADE DE SUA TRAMITAÇÃO. Revista Faz Ciência, [S. l.], v. 11, n. 13, p. 99, 2000. DOI: 10.48075/rfc.v11i13.7609. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/fazciencia/article/view/7609. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos