A RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E OS SINDICATOS NO BRASIL SOB UMA PERSPECTIVA TERRITORIAL

Autores

  • Amir El Hakim DE PAULA

DOI:

https://doi.org/10.48075/geoq.v5i2.4968
Agências de fomento
CAPES

Resumo

Esse presente artigo procura discutir as várias territorialidades sindicais existentes no início do século XX no Brasil e de que forma o Estado atuou no intuito de controlá-las. Para tal êxito, analisamos o período compreendido entre o início do século XX até meados da década de 1930, procurando demonstrar como essas entidades de classe se organizavam internamente, seus principais encontros nacionais, as várias territorialidades existentes (sejam elas municipais, intermunicipais, regionais ou até nacionais), e de que forma, o Estado, principalmente a partir de 1930, iniciou uma política social voltada para o controle dessas entidades. Como forma de melhor demonstrar essas ações territoriais, optamos em analisar principalmente os sindicatos-revolucionários, já que possuíam um caráter classista, antiestatal e federalista, características marcantes para a proeminência de uma rede sindical de solidariedade. Ao realizarmos um resgate histórico-geográfico do movimento sindical do início do século XX, temos como objetivo também, demonstrar como a Geografia, enquanto ciência que estuda o território, pode possibilitar uma outra visão desse temário que, muito embora fartamente discutido nas ciências sociais, ainda tem escassa presença, no que se refere às análises territoriais.

Downloads

Publicado

05-09-2012

Como Citar

DE PAULA, A. E. H. A RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E OS SINDICATOS NO BRASIL SOB UMA PERSPECTIVA TERRITORIAL. Geografia em Questão, [S. l.], v. 5, n. 2, 2012. DOI: 10.48075/geoq.v5i2.4968. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/geoemquestao/article/view/4968. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos