Renda, desigualdade e pobreza na agricultura paranaense: O que mostram os dados do PNAD 2002

Autores

  • Nelly Maria Sansígulo de Figueiredo
  • Angela M. C. Jorge Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v9i1.232

Resumo

O trabalho analisa a distribuição de rendimentos do trabalho entre pessoas ocupadas na agricultura do Paraná em 2002, tendo como base de dados a PNAD 2002 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Uma equação de rendimentos para pessoas ocupadas na agricultura do Paraná, estimada segundo um modelo linear geral e com o apoio do Proc Glm do software SAS, permite avaliar a importância relativa dos vários condicionantes desses rendimentos, em termos marginais.Verifica-se que Posição na Ocupação, considerada no estudo como proxy para posse prévia de capital e riqueza, mostra-se com maior relevância para a explicação da desigualdade de rendimentos do trabalho, em termos marginais. Segue-se em importância a Educação, admitida neste estudo como proxy para treinamento, notando-se que no Paraná, bem como no Sul em geral, esse fator apresenta-se relativamente mais relevante que na média brasileira. Sexo, Idade e Cor têm influência bastante inferior às duas anteriores. Esses resultados confirmam estudos anteriores para a agricultura brasileira, mostrando que a posse de riqueza, inerente ao fato de se deter a propriedade da terra, continua sendo o principal condicionante da renda entre as pessoas ocupadas na agropecuária brasileira.

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Publicado

24-04-2007

Como Citar

FIGUEIREDO, N. M. S. de; CORRÊA, A. M. C. J. Renda, desigualdade e pobreza na agricultura paranaense: O que mostram os dados do PNAD 2002. Informe GEPEC, [S. l.], v. 9, n. 1, 2007. DOI: 10.48075/igepec.v9i1.232. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/232. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos