Governança na Cadeia da Cachaça Artesanal: O Caso do Grupo Alambiques Gaúchos

Autores

  • Luciana Maria Scarton
  • Paulo Dabdab Waquil

DOI:

https://doi.org/10.48075/igepec.v16i1.5060

Palavras-chave:

Alambiques Gaúchos, Cachaça artesanal, NEI, Esquema da Indução das Formas de Governança.

Resumo

Iniciativas focando a melhoria da qualidade e a apresentação dos produtos tem feito o estado do Rio Grande do Sul se destacar no cenário da cachaça artesanal. Esse diferencial decorre da criação, em 2005, do projeto chamado Alambiques Gaúchos, composto por 14 empresas e com o objetivo de fortalecer a percepção do mercado consumidor de que o estado oferece cachaças artesanais de qualidade. Além dos fatores que influenciam o seu ambiente institucional e organizacional decorrentes do seu processo histórico, a partir do ano de 2010, o grupo enfrenta outros desafios, como o fim do projeto que o mantinha financeiramente e conflitos internos que ocasionaram a saída de associados. Assim, baseado no Esquema da Indução das Formas de Governança contemplado na teoria Nova Economia Institucional (NEI), buscou-se compreender o encadeamento dos fatores influenciadores das transações do grupo Alambiques Gaúchos, identificando a sua estrutura de governança e quais os seus mecanismos de coordenação. A Análise Estrutural Discreta Comparada permitiu concluir que a estrutura de governança que poderia ser adotada pelo grupo seria a do tipo híbrida, no entanto, não há coordenação, impossibilitando uma maior organização dos alambiques integrantes e prejudicando o desenvolvimento de suas atividades.

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Publicado

15-05-2012

Como Citar

SCARTON, L. M.; WAQUIL, P. D. Governança na Cadeia da Cachaça Artesanal: O Caso do Grupo Alambiques Gaúchos. Informe GEPEC, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 93–111, 2012. DOI: 10.48075/igepec.v16i1.5060. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/5060. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos