A LITERATURA COMO VENENO E ANTÍDOTO: O PHÁRMAKON DA ESCRITA NOS DIÁRIOS DE VIRGINIA WOOLF

Autores

  • Thays Caroline Morettini
Agências de fomento
CNPq

Palavras-chave:

Phármakon, Diários, Virginia Woolf.

Resumo

Este artigo apresenta como objeto de estudo os diários da autora britânica Virginia Woolf (1882-1941). A partir destes diários, pode-se perceber como a escritura se revela enquanto um processo torturante para a autora que, em sua escritura íntima, mostra como seu ofício e a própria literatura podem ser compreendidas enquanto algo pernicioso para o intelectual. Da mesma forma, é possível evidenciar que o ato de escrever era uma necessidade vital para a autora. Pensa-se a literatura como veneno e como antídoto, tendo em vista o conceito de phármakon, desenvolvido na obra A Farmácia de Platão, pelo filósofo Jacques Derrida. A análise precederá a uma abordagem da configuração da escritora como um ser em desacordo com o meio social. Aplica-se o conceito de phármakon a fim de pensar questões concernentes sobre a escritura como um tormento e como uma necessidade para o íntimo de Virginia Woolf. 

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Publicado

17-12-2014

Como Citar

MORETTINI, T. C. A LITERATURA COMO VENENO E ANTÍDOTO: O PHÁRMAKON DA ESCRITA NOS DIÁRIOS DE VIRGINIA WOOLF. Línguas & Letras, [S. l.], v. 15, n. 30, 2014. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/10173. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários