O USO DE VERBOS EXISTENCIAIS NOS SÉCULOS XVIII, XIX E XX: VARIAÇÃO NO PORTUGUÊS PERNAMBUCANO

Autores

  • Marcelo Amorim Sibaldo
  • Iane Siqueira Correia
Agências de fomento
CNPq, FACEPE

Resumo

O presente trabalho objetiva descrever o uso de verbos com sentido existencial através do tempo no português, analisando, como corpus, manuscritos do século XVIII, XIX e XX, escritos por pernambucanos, e usando, como metodologia, a quantificação da Sociolinguística Variacionista (cf. LABOV, 1994). Os resultados indicam que, pelo menos, desde o século XVIII há a variação entre ser, haver, ter e existir para indicar estruturas existenciais no português, mas, desde essa época, há uma saliência de estruturas com haver, o que corrobora estudos já feitos sobre o tema que indicam que, no português brasileiro atual, há uma robustez de dados com haver em estruturas existenciais na escrita, em detrimento da fala, onde estruturas com ter são mais produtivas.

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Publicado

11-02-2015

Como Citar

SIBALDO, M. A.; CORREIA, I. S. O USO DE VERBOS EXISTENCIAIS NOS SÉCULOS XVIII, XIX E XX: VARIAÇÃO NO PORTUGUÊS PERNAMBUCANO. Línguas & Letras, [S. l.], v. 15, n. 31, 2015. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/10870. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Estudos Linguísticos