A MANUALIZAÇÃO DO SABER LINGUÍSTICO E A CONSTITUIÇÃO DE UMA LINGUAGEM NÃO SEXISTA

Autores

  • Dantielli Assumpção Garcia
  • Lucília Maria Abrahão e Sousa
Agências de fomento
FAPESP (Proc. nº 2013/16006-8)

Palavras-chave:

Manual, Linguagem Não Sexista, Mulher

Resumo

Mobilizando as noções de gramatização (AUROUX, 1992) e manualização (PUECH, 1998), analisaremos, neste trabalho, o Manual para o uso não sexista da linguagem: o que bem se diz bem se entende (2014, Brasil) e o Nombra: la representación del femenino y el masculino en el lenguaje (1995, Espanha). Esses manuais propõem o uso de uma linguagem inclusiva em que o gênero feminino seja colocado em evidência nos usos linguísticos. Considerando os manuais como um instrumento tecnológico e como um produto sociocultural de vulgarização de um saber sobre a língua, pretendemos analisar como a proposta dos manuais de uma linguagem não sexista, inclusiva de gênero, amparada em leis, decretos, funciona como uma política linguística, a qual busca controlar os usos linguísticos, feminizar a língua e atender a demandas feministas que clamam por uma posição legitimada à mulher, seja na sociedade ou nos usos que esta faz da língua ao enunciar-se.

PALAVRAS-CHAVE: Manuais – Linguagem não sexista – Mulher 

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Publicado

31-05-2016

Como Citar

GARCIA, D. A.; SOUSA, L. M. A. e. A MANUALIZAÇÃO DO SABER LINGUÍSTICO E A CONSTITUIÇÃO DE UMA LINGUAGEM NÃO SEXISTA. Línguas & Letras, [S. l.], v. 17, n. 35, 2016. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/11505. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Estudos Linguísticos