A MÍNIMA VOZ: MODOS DE SUBJETIVAÇÃO DO FEMININO NA CANÇÃO

Autores

  • Pedro de Souza
Agências de fomento
CNPq

Resumo

O objetivo deste artigo é saber de que maneira as cantoras contemporâneas, historicamente localizáveis a partir da década de 1980, podem buscar na voz o ponto enunciativo de subjetivação. Trata-se de focalizar o momento em que, na história da música popular brasileira, as maneiras de colocar a voz no canto feminino não mais obedecem ao regime de discurso que, na época de ouro do rádio, determinava a colocação de um drama na voz como parte das condições de produção do sujeito que canta. No campo da escola francesa de Análise de discurso, o presente trabalho insere-se em uma pesquisa mais ampla que investiga processos de constituição do sujeito mediante enunciações cantadas. O ponto de referência do processo discursivo a ser rastreado na análise é a história das cantoras do rádio em relação às cantoras contemporâneas. Nesta relação, focalizo certo modo de subjetivação do feminino operado na relação entre voz cantada e ato enunciativo.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SOUZA, P. de. A MÍNIMA VOZ: MODOS DE SUBJETIVAÇÃO DO FEMININO NA CANÇÃO. Línguas & Letras, [S. l.], v. 16, n. 34, 2000. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/13331. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: ESTUDOS DOS DISCURSOS: GESTOS ANALÍTICOS DE DIFERENTES MATERIALIDADES DISCURSIVAS