A Contradição Como Problema Constitutivo da Língua: As Ressonâncias Entre Ducrot e Bakhtin

Autores

  • Silvânia Siebert
  • Andréia Daltoé
Agências de fomento

Palavras-chave:

Contradição, Teoria da Argumentação, Polifonia.

Resumo

Este artigo busca problematizar a contradição como sentido constitutivo da língua a partir dos estudos desenvolvidos por Ducrot (1987) e Bakhtin/Voloshinov (2006). Nos perguntamos: até que ponto seria possível controlar a clareza da expressão de ideias e de que maneira é possível excluir qualquer problema que ponha em risco uma organização lógica e coerente de dizer? No caso deste trabalho, queremos perguntar: que lugar assume a contradição bem como a relação que estabelece com a questão da coerência e incoerência? A partir da análise de enunciados amparados em conceitos da teoria da argumentação e dos estudos polifônicos, dos autores supracitados, foi possível estabelecer uma relação contrastiva entre as duas perspectivas de análise, tendo em vista o questionamento proposto. O que nos permitiu dizer que, como os sentidos do discurso não podem se limitar à materialidade da língua e como uma metodologia de lógica textual não dá conta das inúmeras possibilidades de organização de um texto, é necessário fazer intervir outras formas de análise num estudo que aproveite as construções internas como aporte de determinantes externos que signifiquem conjuntamente. 


http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170025

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Publicado

29-12-2017

Como Citar

SIEBERT, S.; DALTOÉ, A. A Contradição Como Problema Constitutivo da Língua: As Ressonâncias Entre Ducrot e Bakhtin. Línguas & Letras, [S. l.], v. 18, n. 41, p. http://dx.doi.org/10.5935/1981–4755.20170025, 2017. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/15053. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Estudos Linguísticos