A CASA DA FLÂMULA AZUL OU OS PARADOXOS DA MODERNIDADE NA OBRA DE MACHADO DE ASSIS

Autores

  • Marcelo Spalding

DOI:

https://doi.org/10.5935/rl&l.v9i17.2063

Palavras-chave:

Machado de Assis – modernidade – Marshal Berman

Resumo

Utilizando o conceito de modernidade de Marshal Berman, o presente estudo procura demonstrar como a obra romanesca de Machado de Assis como um todo (sem a divisão de primeira e segunda fases) pode ser analisada sob a ótica da evolução e dos paradoxos da sociedade moderna brasileira do século XIX. O ponto de partida desta aproximação entre as distintas fases de sua romanesca e a interpretação de Berman é a casa da flâmula azul, presente em Helena – onde mora um homem digno, inteligente porém pobre, um homem que simboliza a outra face da modernidade tal qual o par de olhos dos pobres em Baudelaire – e vai até o sofrimento do casal Aguiar no final de Memorial de Aires, quando Machado não encontra mais nas promessas da modernidade justificativa para estas pequenas tragédias.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SPALDING, M. A CASA DA FLÂMULA AZUL OU OS PARADOXOS DA MODERNIDADE NA OBRA DE MACHADO DE ASSIS. Línguas & Letras, [S. l.], v. 9, n. 17, p. p. 45–55, 2000. DOI: 10.5935/rl&l.v9i17.2063. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2063. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Estudos Machadianos na Literatura Brasileira