Um destino (re) traçado e desdobrado: José Rubem Fonseca

Autores

  • Regina Coeli Machado e Silva

DOI:

https://doi.org/10.5935/rl&l.v13i24.7772

Palavras-chave:

Rubem Fonseca, Romance autobiográfico, Antropologia da Literatura.

Resumo

Apresentando reflexões iniciais sobre o romance autobiográfico de Rubem Fonseca, procuro mostrar que o significado desse romance pode ser entendido como a construção de Rubem Fonseca como “obra de si mesmo”, isto é, como um escritor consagrado e prestigiado no campo literário. Deste modo, a inteligibilidade desse romance se constrói fora dele, naquilo que não é narrado. O relato focaliza o período da juventude do autor, mas indícios no texto asseguram as funções referenciais pelo nome e assinatura do autor/narrador/personagem, permanecendo como forças legitimadoras. Para isto, considerando as relações entre autobiografia e romance autobiográfico, exponho o pacto biográfico e o pacto de leitura estabelecidos. Depois apresento as ambigüidades do romance autobiográfico pela sobreposição de diferentes tempos e pelo jogo de vozes narrativos. Por último, mostro as condições de possibilidade da construção da identidade autoral e do espaço biográfico de Rubem Fonseca no romance.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MACHADO E SILVA, R. C. Um destino (re) traçado e desdobrado: José Rubem Fonseca. Línguas & Letras, [S. l.], v. 13, n. 24, 2000. DOI: 10.5935/rl&l.v13i24.7772. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/7772. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários