DA FINITUDE DE UM MUNDO: O ALIENISTA DE MACHADO DE ASSIS COMO METACONTO

Autores

  • Maria da Penha Campos Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.5935/rl&l.v6i11.877

Resumo

A partir da hipótese de um outro lado do riso num dos mais populares contos de Machado de Assis, O alienista, observa-se o carácter metaficcional da narrativa, analisando as implicações poético-retóricas, a começar pela questão genológica, e ainda as implicações de ordem científica, filosófica e ideológica. Através do riso e da sua incomparável capacidade de análise das situações humanas, Machado devasta o paradigma positivista autoritário, que lhe era contemporâneo, permitindo ao seu leitor de ontem e de hoje a percepção da vertente construtiva e da falibilidade dos sistemas. Uma espécie de pós-modernismo pré-moderno, um clamor à constatação do plural do mundo, para além das fronteiras da Casa Verde, metáfora da repressão em largo espectro.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

FERNANDES, M. da P. C. DA FINITUDE DE UM MUNDO: O ALIENISTA DE MACHADO DE ASSIS COMO METACONTO. Línguas & Letras, [S. l.], v. 6, n. 11, p. p. 149–169, 2000. DOI: 10.5935/rl&l.v6i11.877. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/877. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Estudos Literários