2024-03-28T14:35:08Z
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oai:ojs.e-revista.unioeste.br:article/329
2007-10-10T13:39:34Z
linguaseletras:EEDUC
O PENSAMENTO DIALÉTICO DE DANTE MOREIRA LEITE E SUA CRÍTICA À IDEOLOGIA DO CARÁTER NACIONAL BRASILEIRO
Franco, Aléxia Pádua
Silva, João Carlos da
Pina, Maria Cristina
Este artigo apresenta uma síntese do pensamento de Dante Moreira Leite (1927-1976) acerca da identidade nacional. Suas análises demonstram as contradições das formulações sobre o caráter nacional, ao denunciar as tentativas de generalizar as características particulares de um grupo ou classe de uma época, como se fossem de toda uma nação. Moreira Leite mostra como as formulações do caráter nacional se tornaram pseudocientíficos e se constituem em ideologias conservadoras ou burguesas, deformando realidades no intuito de fortalecer e manter o status quo. Neste sentido, Dante mostra a fragilidade de qualquer estereótipo que se aventura pelos caminhos das raízes do caráter nacional, utilizando-se de textos da literatura. Pontua o cientificismo de Silvio Romero, a originalidade de Euclides da Cunha e de numerosos outros autores, como Afonso Celso, Nina Rodrigues, Manuel Bonfim, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior. A partir dessas referências, conclui que as ideologias existentes ligadas à definição do caráter nacional brasileiro não representam a autêntica tomada de consciência de uma nação, mas obstáculos para que um povo se torne livre de preconceitos.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2007-10-10
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10.5935/rl&l.v7i13.329
Línguas & Letras; v. 7 n. 13 (2006); p. 179-193
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2017-12-19T14:58:36Z
linguaseletras:EEDUC
DE ARMAZÉM À CAMPO CULTIVÁVEL: A INSTRUÇÃO E A FORMAÇÃO COMO DIFERENTES FORMAS DE APRENDIZAGEM E COMO DIFERENTES RELAÇÕES COM O SABER E COM A LEITURA, PRODUZINDO SUBJETIVIDADES E SUJEITOS OUTROS
Junior, Durval Muniz de Albuquerque
Este texto trata de duas maneiras historicamente distintas de se pensar e praticar a educação, implicando duas maneiras diferentes de relacionamento entre os sujeitos, os saberes e a leitura e constituindo dessemelhantes formas de produção da subjetividade, ou seja, este texto aborda as condições históricas que levaram à passagem da educação entendida como instrução para a educação entendida como formação. Para abordar esta descontinuidade histórica e cultural na forma de se praticar o ensino e a aprendizagem o texto parte da análise da singularidade deste processo em duas sociedades em que as relações capitalistas de produção, as atividades industriais, a urbanização e, portanto, o que se convencionou chamar de modernidade ocorreu tardiamente, ou seja, dois casos semelhantes ao da sociedade brasileira: o caso espanhol e o caso português.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/793
Línguas & Letras; v. 6 n. 10 (2005); p. 249-271
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2017-12-19T14:58:46Z
linguaseletras:EEDUC
AS TRAJETÓRIAS DE LEITURA E ESCRITA PERCORRIDAS PELAS CRIANÇAS: OLHANDO PARA OS PROCESSOS MEDIADORES
da Silva, Leila Cristina Borges
O presente trabalho procurou dar visibilidade aos mediadores envolvidos no processo de apropriação da leitura e da escrita pelas crianças, dentro e fora da escola. Compartilhando com Vygotsky (1984) a idéia de que para se entender algo é necessário estudá-lo nas dinâmicas das relações, ou seja, mergulhada no processo, a pesquisa foi realizada na sala de aula onde atuei como professora, em uma instituição privada de educação infantil. Elegi como referencial teórico os estudos da História Cultural (Chartier: 1996, Hébrard: 1996 e Fraisse: 1997) por meio dos quais procurei compreender as práticas de leitura e escrita analisando suas relações com os modelos históricos que as circunscrevem. Ao enfocar os relatos das crianças e de suas famílias, foi possível conhecer os mediadores presentes no processo de apropriação da leitura e da escrita: o mundo oral, a materialidade do livro, a imagem e as recordações de infância. Observei ainda que as crianças não são passivas diante das propostas de leitura consideradas “escolares” – burlam a vigilância exercida por mim como professora, formando uma rede de antidisciplina.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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Línguas & Letras; v. 6 n. 10 (2005); p. 273-285
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2017-12-19T14:58:53Z
linguaseletras:EEDUC
TECNOLOGIA: A REDE À FLOR DA TELA
Dal Molin, Beatriz Helena
Este texto versa sobre a necessidade da presença da tecnologia no cotidiano escolar, a partir de uma reflexão do modo como a tecnologia e, por extensão o hipertexto, a cibercultura, de um modo geral, vem se pondo em nossa sociedade. Refletimos ainda e de forma mais profunda, a nova configuração do espaço do saber, que com o emprego da tecnologia de comunicação digital, ganha espaço e se presentifica na vida dos educandos de modo mais efetivo e veloz do que no mundo da escola. Trazemos alguns conceitos sobre ciberespaço, cibercultura, virtual, real e atual, hipertexto, hipermídia e internet, sempre embasados em autores que se preocuparam e se ocupam com o tema do saber e do conhecimento no contexto atual, mediado pela tecnologia. Partimos de um pequeno apanhado histórico que nos contextualiza em termos de como o homem sempre foi capaz de, em todos os tempos, criar técnicas que minorassem as dificuldades de sobrevivência e o seu enfrentamento com os fenômenos da natureza que lhe eram superiores e quase que indomáveis. O texto objetiva uma reflexão de como a tecnologia está sendo aceita e implantada nas escolas e, principalmente quer levar os educadores a refletirem sobre o tema levando-se em conta a defasagem que se configura cada dia com mais distanciamento entre os educandos que chegam à escola dominando a tecnologia e os professores que fogem dela ou não se ocupam do tema com a devida urgencia que o contexto demanda. Traz colocações de impotantes autores que se ocuparam do tema da tecnologia como mais um dos actatantes do processo educativo.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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Línguas & Letras; v. 6 n. 10 (2005); p. 287-301
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2008-11-21T14:02:09Z
linguaseletras:EEDUC
A INGERÊNCIA DO ESTADO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA AS SÉRIES INICIAIS: A PRÁTICA DE ENSINO NO CURSO DE PEDAGOGIA
Brotto, Ivete de Oliveira
Iácono, Jane Peruzo
Szymanski, Maria Lídia
Rossetto, Elisabeth
Pode-se entender a disciplina Prática de Ensino como uma disciplina teórica, cujo professor apóia-se em estudos de textos na sala de aula, ou como uma disciplina que compreenda estágios na realidade escolar ou extra-escolar, envolvendo o fazer pedagógico e a organização do trabalho docente. O presente artigo objetiva refletir sobre como essa disciplina veio se configurando no curso de Pedagogia, tomando como exemplo os cursos ofertados pelas USP e UNIOESTE. Essa reflexão embasa-se em uma pesquisa de campo, envolvendo os depoimentos de pedagogos formados pela UNIOESTE, no período de 1998 a 2002, sobre o estágio na disciplina Prática de Ensino nas Séries Iniciais. A partir dessa reflexão, questiona-se a ingerência do Estado ao legislar sobre a Educação, em especial no que se refere à habilitação para as séries iniciais no curso de Pedagogia.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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10.5935/rl&l.v6i11.881
Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 209-224
1981-4755
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2008-11-21T14:02:09Z
linguaseletras:EEDUC
POLÍTICA E EROS
da Conceição, Gilmar Henrique
O deus Eros nasceu do deus Caos e as entidades que saíram de Caos (inclusive Eros), surgiram por divisão e segregação. A partir do surgimento de Eros há o encaminhamento do universo para a união e coesão. A relação amorosa exige a reciprocidade, senão atrofia e morre. A palavra “partido”, que designa o objeto do nosso estudo, sugere que se trata de uma “parte” da sociedade que aspira hegemonizar uma concepção global da ordem econômica, social e política, e “a arte de fazer política” pode ser entendida como a habilidade de unir e somar forças num determinado campo ideológico. Daí a necessidade de “seduzir”, convencer, educar e engajar o maior número de pessoas no seu projeto partidário surje como corolário da militância política, onde política e paixão se interpenetram, de forma que ação e tesão comungam seus impulsos.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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10.5935/rl&l.v6i11.882
Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 225-234
1981-4755
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2008-11-21T14:02:09Z
linguaseletras:EEDUC
CONCEPÇÕES DE ATENDIMENTO À CRIANÇA PEQUENA: CARIDADE, FILANTROPIA, ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL
de Paula, Flávia Anastácio
O assunto que trata da criança como sujeito de direitos e com direito à Educação Infantil no Brasil é recente. A história das concepções de atendimento à infância mostra como foi longo e penoso esse processo. O atendimento à criança pequena, não como filho, mas como integrante da sociedade passou da caridade à filantropia e depois ao amparo assistencial e, finalmente, ao direito e ao atendimento educacional. Este texto tem o objetivo de compreender a constituição da etapa Educação Infantil na Educação Básica explicitando suas heranças. Considerando as concepções de atendimento que nortearam as rodas, as creches, os jardins e as pré-escolas, podemos compreender algumas características que, ainda hoje encontradas e fundamento para as ações e justificativas políticas.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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10.5935/rl&l.v6i11.883
Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 235-250
1981-4755
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2008-11-21T14:02:09Z
linguaseletras:EEDUC
PRÁTICAS REPRODUTIVISTAS E TRANSFORMAÇÕES NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Barral, Gilberto
O objetivo deste artigo é considerar algumas perspectivas teóricas que analisam a educação enquanto espaço de produção, reprodução e transformação do conhecimento e das práticas educacionais no ensino público brasileiro. Os problemas sociais e sociológicos da educação podem ser melhor compreendidos se recuperarmos os propostas teóricas de Marx, Durkheim e Bourdieu. Se estes autores problematizam a educação como uma instituição de reprodução autoritária das normas, valores e práticas sociais da cultura dominante, no entanto, abrindo o debate descobre-se a possibilidade de transformações nos sistemas de ensino. Embora defina a educação pública como uma estrutura complexa que engloba desde os atores da escola, a comunidade e as instâncias governamentais, numa intricada trama que tende à homogeneização em um sistema de currículo único nacional, pode-se pensar também a escola em sua especificidade, enquanto espaço sócio-cultural singular onde transitam atores desejantes, interesses coletivos e particulares que podem superar o modelo de educação centralizadora do Estado. Ao considerar o sentido polissêmico da educação, sua face reprodutora e sua face transformadora salientam as contradições que abrem espaço para a inovação e superação da repetitividade dos modelos pedagógicos generalizantes. Assim olhar a escola como espaço sócio-cultural peculiar é pensar, dialeticamente, nas relações educacionais que ocorrem no interior das escolas, da comunidade onde ela esta inserida e sua relação mais ampla com a sociedade e os projetos didático-pedagógicos encaminhados pelas políticas públicas governamentais. Afirma-se que novas formas de sociabilidade educacional requerem novas práticas de intervenção e participação, pela comunidade escolar e pela sociedade civil nas políticas públicas, mas que podem ser teorizadas a partir dessas três perspectivas teóricas clássicas e caras ao pensamento sociológico.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2000-01-01
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10.5935/rl&l.v6i11.884
Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 251-266
1981-4755
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2017-06-22T13:20:47Z
linguaseletras:EEDUC
BELIEFS ABOUT LEARNING ASSESSMENT: SAYING OF A SPANISH TEACHER OF A PUBLIC SCHOOL
CRENÇAS SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: O DIZER DE UMA PROFESSORA DE ESPANHOL DA ESCOLA PÚBLICA
Pujol de Avila, Andriza
Nunes Marchesan, Maria Tereza
Crenças
avaliação da aprendizagem
ensino de LE.
The teachers' beliefs study has been a good resource for further reflection on the teaching practice. Beliefs, defined as constructions of reality, arise from the livings and experiences of teacher and encompass professional, personal, emotional and ideological aspects and influence on the practices in the classroom. Elucidating the teacher beliefs is a way of revealing what they think, how they feel and what are the limitations of these professionals. For this reason, considering the amount of value on the belief on the teacher's action and the importance (not always considered) of the evaluation of learning in the process of teaching, learning and evaluating, this work aims to present the beliefs about learning assessment of a Spanish teacher as a foreign language in a public school of Rio Grande do Sul. The results indicate that the beliefs of the teacher correspond to the contemporary theories of learning assessment and the guideline of the official documents for teaching languages.
O estudo de crenças de professores tem se mostrado um bom recurso para a reflexão mais aprofundada sobre a prática docente. As crenças, definidas como construções da realidade, surgem a partir das vivencias e experiências do professor e englobam aspectos profissionais, pessoais, emocionais e ideológicos e exercem influência sobre as práticas em sala de aula. Elucidar as crenças de professores é uma forma de desvendar o que pensam, como se sentem e quais as limitações desses profissionais. Por essa razão, considerando o valor exercido pelas crenças na ação do professor e a importância (nem sempre considerada) da avaliação da aprendizagem no processo de ensinar, aprender e avaliar, este trabalho tem por objetivo apresentar as crenças sobre avaliação da aprendizagem de uma professora de espanhol língua estrangeira de uma escola pública do interior do RS. Os resultados indicam que as crenças da professora correspondem às teorias contemporâneas de avaliação da aprendizagem e as orientações dos documentos oficiais para o ensino de línguas. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170009
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2017-06-02
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Línguas & Letras; v. 18 n. 39 (2017); http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170009
1981-4755
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oai:ojs.e-revista.unioeste.br:article/15632
2017-06-22T13:20:09Z
linguaseletras:EEDUC
THE FORMATION OF THE READER: BETWEEN IMPOSITIONS AND FREEDOMS
A FORMAÇÃO DO LEITOR: ENTRE IMPOSIÇÕES E LIBERDADES
Sousa, Maria Ester Vieira
Freitas, Raquel Monteiro
Leitura. História de leitura. Formação do leitor.
In this article, we intend to focus on the theme of reading and the formation of reader, already so saturated universe of discourse, prioritizing the reader's perspective and their reading stories inside and outside school. To realize this goal, we will analyze reports of reading students letters course of Federal University of Paraíba. Data were collected from a textual production, in which the students should make an account of their stories reading, requested for the period 2013.1 The teacher of Reading and Textual Production I discipline, offered in the first sentence of that course. We aimed to analyze concepts, functions and values assigned to the reading underlying the speeches of these readers. As theoretical and methodological basis for the analysis of data, this work is guided mainly by authors who think of reading as a social and cultural practice - like Certeau (1994), Chartier (1999a, 1999b, 2009) Abreu (1999), Sousa (2009, 2011 and 2014). In this perspective, the reader is a figure that oscillates between what the institutions determine and actual read operations that denounce the existence of an action which does not overlies the passivity. The analysis showed that the training of reader walks between freedom of choice of reading objects and obligations mainly established within the school institution. Also, we realize that the lector assigns different values and functions to read, due mainly to the mode from which it appropriates reading objects.KEYWORDS: Reading. reading history. Formation of the reader.
Neste artigo, pretendemos enfocar a temática da leitura e da formação do leitor, universo já tão saturada de discursos, priorizando a perspectiva do leitor e de suas histórias de leitura na escola e fora dela. Para dar conta desse objetivo, analisaremos relatos de leitura de alunos do curso de Letras da Universidade Federal da Paraíba. Os dados foram coletados a partir de uma produção textual, na qual os alunos deveriam fazer um relato de suas histórias de leitura, solicitada no período 2013.1 pela professora da disciplina Leitura e Produção de Texto I, oferecida no primeiro período do referido Curso. Objetivamos analisar concepções, funções e valores atribuídos à leitura subjacente aos discursos desses leitores. Como embasamento teórico-metodológico para a análise dos dados, este trabalho se pauta principalmente em autores que concebem a leitura como prática social e cultural – a exemplo de Certeau (1994), Chartier (1999a, 1999b, 2009) Abreu (1999), Autor (2009, 2011 e 2014). Nessa perspectiva, o leitor é uma figura que oscila entre aquilo que as instituições determinam e as operações efetivas de leitura que denunciam a existência de uma ação que não se recobre pela passividade. A análise demonstrou que a formação do leitor caminha entre liberdades de escolhas dos objetos da leitura e obrigações, principalmente, estabelecidas no interior da instituição escolar. Além disso, percebemos que o leitor atribui diferentes valores e funções à leitura, decorrentes, principalmente, do modo a partir do qual ele se apropria dos objetos de leitura.http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170008
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2017-06-02
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Línguas & Letras; v. 18 n. 39 (2017); http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170008
1981-4755
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7fb5d30cacd350a1aa49ebb4a0f86879