2024-03-29T15:02:50Z
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ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE GÊNERO E REPRESENTAÇÃO NA FICÇÃO DE PATRÍCIA MELO
Zolin, Lúcia Osana
A partir da análise da trajetória de algumas das principais personagens femininas dos romances O matador (1995) e Inferno (2000), da escritora brasileira contemporânea Patrícia Melo, nosso objetivo neste artigo é traçar alguns apontamentos acerca do modo como são aí representadas as relações de gênero, no contexto do feminismo contemporâneo. Passados quase quarenta anos da revolução sexual que marcou os anos 1970 no Brasil, a literatura de autoria feminina brasileira dada a público nos últimos anos tem acompanhado o desenvolvimento do modo de a mulher estar na realidade extraliterária. No entanto, em consonância com
as preocupações de muitos(as) críticos(as) do feminismo contemporâneo,
os(as) quais nos fornecem a metodologia aqui aplicada, há que se considerar os diferentes contextos em que a categoria mulheres - transposta para o universo literário - se constitui, bem como as modalidades raciais, classistas, étnicas, sexuais e regionais com as quais estabelece interseções. Nesse cenário, a autonomia e a condição de agente alcançadas, em tese, pela mulher, por intermédio das lutas feministas contra os desmandos da ideologia patriarcal, é relativizada. Demonstrar como isso ocorre na ficção de Patrícia Melo é nossa preocupação nesses apontamentos.
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Línguas & Letras; v. 7 n. 13 (2006)
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O OUTRO DIASPÓRICO EM DOIS EPISÓDIOS DE SMALL ISLAND (2004), DE ANDREA LEVY
Molinari, S.C.M.
Souza, M. A. S.
Bonnici, T.
Analisam-se dois episódios do romance Small Island, de Andrea Levy, publicado em 2004, em que o sujeito colonial e diaspórico encontra-se com o colonizador que o outremiza através da objetificação decorrente de estereótipos de “raça”. Utilizando as teorias proposta por Bhabha, Ashcroft e Spivak, afirma-se que o binarismo hierárquico e a diferença constroem métodos pelos quais o colonizador exclui o sujeito colonial ou dele se serve para fins alheios ao sistema sujeito-sujeito. O revide, especialmente a dissimulação e o silêncio, do sujeito colonial tornam-se instrumentos para a subjetificação do colonizado.
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Línguas & Letras; v. 7 n. 13 (2006)
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O LUGAR DO TEXTO LITERÁRIO NÃO CONTEMPORÂNEO NA AULA DE PORTUGUÊS
Ramon, Micaela
Lemos, Aida
As práticas de leccionação da língua portuguesa no ensino básico e secundário, após a instauração da democracia em Portugal, têm-se pautado pela inexistência quer de um paradigma, quer de um método aceites pela generalidade dos diferentes agentes educativos. Em consequência disso, foi possível assistir, nestes últimos trinta anos, à substituição de um paradigma tradicional, centrado no texto literário e na gramática normativa, por um outro que, na ânsia de fazer depender o estudo da língua da sua utilidade prática, se revela muitas vezes redundante relativamente às experiências linguísticas quotidianas dos estudantes, não contribuindo dessa forma para promover o seu desenvolvimento. Neste artigo, procura-se demonstrar que o binómio aprendizagem/grau de desenvolvimento intelectual se funda numa relação de mútua implicação e não de subordinação da primeira ao segundo. Cumulativamente, defende-se a idéia de que, sendo os textos literários objectos nos quais as potencialidades cognitivas, expressivas e comunicativas de uma língua se encontram maximamente exploradas, eles se impõem como altamente produtivos em contexto de ensino-aprendizagem, quer pelas competências que permitem desenvolver, quer pelos conteúdos que se prestam a abordar, quer ainda pela própria diversidade de estratégias linguísticas que mobilizam.
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O AMANUENSE BELMIRO: A ANGÚSTIA DA OLIGARQUIA DECAÍDA
Nobile, Ana Paula Franco
A partir das ambigüidades estruturais de tempo e de espaço inscritas no romance O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, publicado em 1937, este artigo tem como objetivo discutir o seu substrato histórico, evidenciando um momento histórico da realidade brasileira: a perda da autoridade do mando da oligarquia rural brasileira.
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SENTIDOS DA NARRATIVA EM "A METAMORFOSE" DE KAFKA
Alves, Lourdes Kaminski
A proposta deste trabalho é fazer uma leitura da obra A Metamorfose (1912) de Franz Kafka, sob o enfoque das teorias de Lukács no que se refere à estrutura narrativa e discursiva do gênero romance, partindo de um enfoque sobre o sentido e o significado da forma. Para Lukács (1962), o método de composição, narrativo ou descritivo está ligado diretamente a uma opção política do escritor e remete para um momento histórico a exigir determinada forma. Nesta perspectiva, propomos uma análise da discursividade em A Metamorfose, a fim de verificar como o texto de Kafka confere a partir de sua forma dialógica uma interação reflexiva de certo momento histórico e o confronto entre as vozes sociais que ressoam da obra. Partiremos então, da teoria de Bakhtin (1988), enfocando a questão da dialogicidade interna presente em toda obra romanesca, que tem como premissa a estratificação interna da linguagem em seu segmento social e nas divergências de vozes individuais que o discurso romanesco encerra.
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Línguas & Letras; v. 6 n. 10 (2005)
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A HISTÓRIA NA FICÇÃO DE JOSÉ SARAMAGO E MARIO VARGAS LLOSA: CONFLUÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
Fiuza, Adriana Aparecida de Figueiredo
Este estudo tem por objetivo estabelecer a comparação da construção do discurso ficcional nos romances A história do cerco de Lisboa (1989) de José Saramago e El paraíso en la otra esquina (2003) de Mario Vargas Llosa, obras que dialogam diretamente com o discurso da história. Evidenciamos o procedimento da intertextualidade que ocorre entre estes discursos, possibilitando uma aproximação entre ficção e história. Na obra de Saramago podemos notar como o narrador explicita a construção tanto do discurso da ficção como do histórico, ao relatar a trajetória fictícia de Raimundo Silva. Já na obra de Vargas Llosa o diálogo com o discurso historiográfico ocorre na reconstrução da história de vida da feminista Flora Tristán (1803-1844) e de seu neto Paul Gauguin (1848-1903), famoso por suas pinturas consideradas exóticas. Apesar de Saramago e Vargas Llosa fazerem parte de cânones literários diferentes, é possível constatar uma confluência entre os autores na sua produção ficcional.
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DA FINITUDE DE UM MUNDO: O ALIENISTA DE MACHADO DE ASSIS COMO METACONTO
Fernandes, Maria da Penha Campos
A partir da hipótese de um outro lado do riso num dos mais populares contos de Machado de Assis, O alienista, observa-se o carácter metaficcional da narrativa, analisando as implicações poético-retóricas, a começar pela questão genológica, e ainda as implicações de ordem científica, filosófica e ideológica. Através do riso e da sua incomparável capacidade de análise das situações humanas, Machado devasta o paradigma positivista autoritário, que lhe era contemporâneo, permitindo ao seu leitor de ontem e de hoje a percepção da vertente construtiva e da falibilidade dos sistemas. Uma espécie de pós-modernismo pré-moderno, um clamor à constatação do plural do mundo, para além das fronteiras da Casa Verde, metáfora da repressão em largo espectro.
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A LIBERDADE RESTRITA DO AEDO HOMÉRICO
Werner, Christian
O presente artigo tem como objetivo discutir a posição do aedo profissional nos poemas homéricos, em especial, na Odisséia, da qual serão examinados os percursos de Fêmio e do aedo de Micenas. Nosso interesse principal será verificar de que forma o trabalho do aedo encontra-se condicionado por duas variáveis principais: a tradição, que, na sua acepção sacra, denomina-se Musa, e o poder político, qual seja, aquele dos reis e nobres aos quais os aedos se subordinam. Defenderemos a tese de que, por menor que seja, há um espaço de liberdade do qual o aedo pode lançar mão, seja em relação à tradição, já que diferentes ocasiões de performance e, conseqüentemente, de público, influenciam razoavelmente no modo como ele conta determinada história tradicional, seja em relação às estruturas de poder, quando, porém, a independência do aedo pode se manifestar justamente na recusa de mudar seu canto.
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AS IMAGENS DA MORTE NA EPÍSTOLA DO ADEUS
Machado, Irley
O presente artigo faz uma análise de duas epístolas de Ariano Suassuna enviadas ao seu amigo o poeta Manuel de Lira Flores. Estas duas composições poéticas giram em torno da morte. Suassuna associa a idéia de morte à aridez trágica do Sertão e evoca imagens símbolos. Congregando um misticismo panteísta ao sincretismo religioso cristão do brasileiro, ele vai desvelando sua própria visão e o significado que a morte assume para ele. A estreita associação que o poeta realiza com as palavras, sertão e doente, gavião e sol, fera negra, pó e vastidão nos conduzem a interpretação de um semantismo que não é apenas poético, mas vem igualmente carregado de significações que precisam ser descortinadas num nível quase ontológico onde a própria condição humana é questionada.
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JOÃO MANUEL SIMÕES E A POÉTICA DO SILÊNCIO: O PARADOXO DE UM SILÊNCIO QUE FALA
da Costa, Sueli Aparecida
da Cruz, Antonio Donizeti
O presente texto versa sobre a união entre palavra e silêncio no fazer poético de João Manuel Simões. Sem abandonar a magia da poesia e o compromisso com a linguagem poética, Simões aborda temas que configuram a modernidade lírica como a condição original do ser humano, a arte poética e a sua própria condição de poeta, convertendo o silêncio em palavra e poesia.
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