2024-03-28T23:45:59Z
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2017-05-18T10:15:09Z
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1981-4755
1517-7238
dc
RELAÇÕES INTERTEXTUAIS EM CLARICE LISPECTOR E CÍNTIA MOSCOVICH
Matté, Manuela
http://lattes.cnpq.br/2428433486240602
Pezzi dos Santos, Salete Rosa
http://lattes.cnpq.br/1163668295217760
Este artigo discute como se configura a presença do sujeito feminino nos contos “Amor”, de Clarice Lispector, e “Amor, corte e costura”, de Cíntia Moscovich, a partir da análise da configuração das duas personagens protagonistas femininas, Ana e Helena, respectivamente. Nessa discussão, apontam-se elementos que aproximam os dois contos e os dois sujeitos femininos neles representados, estabelecendo possíveis relações intertextuais.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2014-12-17 10:32:01
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Línguas & Letras; v. 15 n. 30 (2014)
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2017-05-18T10:14:58Z
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O DUPLO E A ALTERIDADE EM “O CÍRCULO”, DE RUTH LAUS
Gomes da Rocha, Karen
Pezzi dos Santos, Salete Rosa
O presente artigo visa abordar o tema do desdobramento do Eu no conto “O círculo”, de Ruth Laus, através da figura da personagem Paula e a busca do seu duplo. O estudo da personagem feminina, enquanto representação literária, e relacionado à duplicidade, associa-se a questões ligadas à identidade e à construção do Eu, a partir de uma cisão interna, permitindo, pois, analisar a representação do duplo, permeado por questões relativas à alteridade, especialmente no que concerne à manutenção da subjetividade na busca do Outro como extensão do Eu. O duplo, por sua vez, instaura-se como fenômeno capaz de instituir uma relação ativa com o mundo, a condição dialética da criatura, como forma de afirmação a partir da concepção de (re)conhecimento do Outro como ligação entre passado-presente-futuro na (re)construção da unidade e estabelecimento do equilíbrio. Para a personagem Paula o elemento que sinaliza a divisão da sua personalidade é o feto abortado e, então, é a partir daí que se inicia a manutenção do Eu profundo da protagonista: encontrar o que dela foi cindido.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2014-12-17 10:32:01
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2017-05-18T10:14:37Z
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ESCRITA FEMININA NEGRA: CONTRIBUIÇÕES PARA OS ESTUDOS LITERÁRIOS, FEMINISTAS E DE GÊNERO
Souza, Taise Campos dos Santos Pinheiro de
Este texto apresenta uma reflexão sobre a escrita feminina negra, que por diversos fatores foi e ainda, por vezes, é marginalizada e invisibilizada no campo literário. Por isso, torna-se importante dar visibilidade a essa escrita e com isso discutir as marcas de feminismo, raça e gênero que esta traz, mostrando suas contribuições para a construção de um novo e empoderado discurso sobre a mulher negra, o que representa um diferencial para o discurso literário e abala o cânone, uma vez que promove a construção de um novo olhar, uma representação diferenciada sobre a mulher negra, dando ênfase as suas formas de luta e resistência frente a sistemas socioculturais excludentes. Para tanto, além de teóricos como Guacira Lopes Louro (1997); Abdias do Nascimento (2000); Tatau Godinho (2008), entre outros que versam sobre o tema, trazemos textos de algumas escritoras negras como Alzira Rufino, Esmeralda Ribeiro e Cristiane Sobral para discutir e pensar em uma literatura que trabalhe com a autonomia do sujeito mulher negra, com o desafio a sistemas de poder dominantes e invisibilizadores e que dê ênfase à mulher e à questão étnico-racial a partir do olhar da própria pessoa negra, uma vez que esta por muito tempo ficou relegada ao esquecimento ou retratada de forma estereotipada por outras vozes, outros discursos pautados por um viés masculino e eurocêntrico. Dessa forma, esperamos mostrar como é relevante a literatura feminina negra, pois nos leva a refletir e combater os mecanismos de opressão, subalternização contra a mulher, especialmente a negra, e o preconceito racial, de gênero e seus efeitos, que ainda cotidianamente podem ser vistos e sentidos em diversos espaços socioculturais.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2014-12-17 10:32:01
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2017-05-18T10:14:46Z
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O ADULTÉRIO COMO POSSIBILIDADE DE ENUNCIAR FEMINISMOS: PARALELOS ENTRE EMMA BOVARY E MOLLY BLOOM
do Prado, Priscila Finger
Este artigo objetiva apresentar uma breve análise do “Monólogo de Molly”, presente em Ulysses, de James Joyce, buscando nele embriões de um discurso feminista, pelo questionamento do papel da mulher na sociedade, e possíveis relações entre as personagens Molly e Emma Bovary, do romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert, pelo papel determinante da leitura para o adultério dessas personagens (este visto já como uma forma de questionamento do feminino na sociedade).
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2014-12-17 10:32:01
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2017-05-18T10:15:24Z
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A MULHER EM SILENCIOSA EMANCIPAÇÃO: PARCIALIDADE DA VITÓRIA EM VIDAS SECAS
de Andrade, Maria Bevenuta Sales
Ponte, Charles Albuquerque
As teorizações dos críticos da literatura brasileira sobre a emancipação feminina no romance moderno tendem a considerar uma única forma de resistência, a exarcebação da sexualidade, que leva as personagens à discriminação e subsequente punição, por vezes descambando em suas mortes. Nesse âmbito, uma hipótese a ser perseguida é a de que este tipo de crítica subestima o poder feminino, especialmente das mulheres que alcançaram a “respeitabilidade” do casamento, i.e., que há outros tipos de escape para a opressão masculina que não incluem necessariamente o uso do corpo. Assim, o objetivo deste trabalho configura-se em examinar um estudo de caso, o de sinha Vitória em Vidas Secas, um exemplo revelador das potencialidades de empoderamento das mulheres casadas, através de outros expedientes como a superioridade intelectual. Teoricamente, dialogaremos tanto com estudos canônicos, incluindo os de Candido (1992) e Mourão (1971), quanto os mais contemporâneos, como Bueno (2006) e Brunacci (2008). Partindo e chegando na ambiguidade no nome sinha Vitória, a análise pôde observar a relevância assumida pela personagem na família, como autoridade tomadora de decisões, representando uma bússola intelectual e ideológica. No entanto, dentro das desigualdades sem medida da sociedade nordestina da primeira metade do século XX, essa posição de destaque na família e atilamento para a leitura do mundo circunvizinho não impedem a opressão social de seu núcleo pelos poderosos, fazendo da sua vitória um triunfo meramente parcial.
Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2014-12-17 10:32:01
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Línguas & Letras; v. 15 n. 30 (2014)
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