LITERATURA, FRONTEIRA E COMÉRCIO

Autores

  • Moacir Lopes de Camargos
  • Marcos Estrada

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v12i20.12677

Palavras-chave:

Literatura, fronteira, comércio

Resumo

O objetivo deste trabalho, de abordagem qualitativa, é discutir o comércio realizado pelos quileiros entre as cidades gêmeas Aceguá (Brasil) e Aceguá (Uruguai) e a cidade de Melo (Uruguai). A partir da leitura do livro Conto do país dos gaúchos do escritor uruguaio Julián Murguía, como principal referência, discutimos como acontece esse tipo de atividade comercial fronteiriça considerada não oficial. O referencial teórico advém de Bakhtin (2000) e suas contribuições sobre alteridade, de Miotello (2005, 2009) sobre o conceito de ideologia, dentre outros investigadores. Pudemos observar com nossas análises que, embora esse tipo de comércio seja considerado ilegal e as pessoas que o praticam sejam perseguidas, ele é necessário para que elas sobrevivam, uma vez que a política econômica prevista no Mercosul não contempla as vulneráveis populações fronteiriças.

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Publicado

07-01-2017

Como Citar

LOPES DE CAMARGOS, M.; ESTRADA, M. LITERATURA, FRONTEIRA E COMÉRCIO. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 12, n. 20, 2017. DOI: 10.48075/rlhm.v12i20.12677. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/12677. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ LITERATURA, DIÁLOGOS TRANSVERSAIS E MEMÓRIA