A CONFIGURAÇÃO FICCIONAL DE MALINCHE EM OBRAS DE 1826, 1954 E 2005
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v12i19.15719Palavras-chave:
Xicoténcatl, Malinche, romance históricoResumo
Em 1826, na Filadélfia, Estados Unidos, publica-se o romance em espanhol, de autor anônimo: Xicoténcatl. Esta obra é de especial importância porque apresenta várias rupturas com respeito ao modelo clássico do romance histórico, instituído por Sir Walter Scott, que a tornam a obra inaugural do gênero híbrido de literatura e história em nosso contexto (MÁRQUEZ RODRÍGUEZ, 1996, 2006; UREÑA, 1994). A configuração da personagem histórica autóctone La Malinche sofreu transformações ao longo da história. A sua representação inicial na literatura deu-se – como personagem secundária – no primeiro romance histórico latino-americano: Xicoténcatl (1826). La Malinche, neste romance, é configurada como a representação da corrupção nativa durante o processo de conquista do Império Asteca, em oposição à configuração dos heróis nativos Xicoténcatl e Teutila. Porém, no documento oficial, as Cartas de relación, de Hernán Cortés (1519-1526), o herói da contrarreforma (FORERO QUINTERO, 2012), Malinche é apenas mencionada. O presente texto visa a fazer um percorrido pelas obras The Golden Princess (1954), de Alexander Baron e Malinche (2005), de Laura Esquivel, para verificar como a representação inicial da intérprete de Hernán Cortés, configurada em Xicoténcatl (1826) e nos documentos históricos das Cartas de relación (1519-1526), apresenta diferenças marcantes nas diferentes projeções das imagens dessa nativa americana.
PALAVRAS-CHAVE: Xicoténcatl; Malinche; romance histórico
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