FUXICO DO CORPO FEMININO QUE GALOPA: DE PERFORMANCE E LITERATURA

Autores

  • Alai Garcia Diniz Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v13i21.17156
Agências de fomento
PVS/Fundação Araucária

Palavras-chave:

Literatura, Paraguai, A. Roa Bastos, performance, la galopera

Resumo

Minha proposta é refletir sobre uma dança típica do Paraguai, tomada como um dos ícones folclóricos do país vizinho, principalmente a partir da ditadura de Stroessner que buscava símbolos de nacionalidade para camuflar o autoritarismo, o encerramento político e as profundas assimetrias econômicas e sócio-culturais entre o campo e a cidade, entre a grande maioria falante do guarani e a elite falante do castelhano. O propósito do regime era organizar simbolicamente o nacionalismo. Ler a galopera  a partir de outro paradigma como o da performance e desde configurações ficcionais de Augusto Roa Bastos e de um de seus temas ensaísticos, o da literatura ausente é um dos elementos do “fuxico”. Neste ato de coser a diglossia, dada pela hierarquia entre o guarani e o castelhano, aprofundo a reflexão sobre o âmbito da galopera e suas derivações na atualidade. Ao ler uma dança, uma arte corporal como essa, a intenção é expandir o domínio da crítica literária latino-americana a outros repertórios (Taylor) que a performance como categoria epistemológica torna possível, pois um dos afazeres da literatura está em vir a ser uma máquina de ler o mundo (Michel de Certeau).   

Biografia do Autor

Alai Garcia Diniz, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Docente da Unioeste - Campus de Cascavel.

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Publicado

24-07-2017

Como Citar

DINIZ, A. G. FUXICO DO CORPO FEMININO QUE GALOPA: DE PERFORMANCE E LITERATURA. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 13, n. 21, p. 09–26, 2017. DOI: 10.48075/rlhm.v13i21.17156. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/17156. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ PERFORMANCE E LITERATURA