GRITOS E SANGUE ENTRE PAREDES MUDAS: MEMÓRIA E SILENCIAMENTO DE LOCAIS TRAUMÁTICOS

Autores

  • Anairan Jeronimo Instituto Federal do Maranhão: SÃO LUÍS, MA, BR
  • Carlos Henrique lopes de Almeida Universidade Federal da Integração latino-americana - UNILA

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v16i27.24650
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Palavras-chave:

Locais traumáticos. Memória. Silenciamento. Resistência

Resumo

Neste artigo analisamos o silenciamento que recai sobre a memória de locais traumáticos, em especial as representações dos locais de tortura perpetrada pelo Estado, reproduzidas em narrativas que evocam as lembranças de contextos ditatoriais no Brasil e na Argentina. O objetivo é refletir sobre as forças sociais que conduzem ao esquecimento desses locais e apontar formas de resistência a esse cenário. Tecemos uma leitura dos contos A mancha (2004), de Luís Fernando Veríssimo, e “A hospedaria” (2017), de Mariana Enríquez, para compreender como o contato com os locais traumáticos evoca memórias torturadas e como a literatura assume uma posição ética de resistência ao silenciamento dessas memórias.

Biografia do Autor

Anairan Jeronimo, Instituto Federal do Maranhão: SÃO LUÍS, MA, BR

Professora de Língua Portuguesa e Literatura do Instituto Federal do Maranhão. Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Estudos Literários da UFPA. Mestra em Linguística pela UFC.Membro do Grupo de Estudos em Fronteiras Literárias (IFMA), do Grupo de Estudos Narrares (UFPA) e do Grupo de Estudos em Literatura, Alteridade e Decolonialidade (UFMA).

Carlos Henrique lopes de Almeida, Universidade Federal da Integração latino-americana - UNILA

Prefessor de Lingua adicional e literatura da América Latina no Ciclo comum do estudos da UNILA. Atua no Programa de pós-graduação em letras (PPGL) da Universidade Federal do Pará. Lider do grupo de pesquisa Literatura, educação, sociedade e cultura

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Publicado

06-08-2020

Como Citar

JERONIMO, A.; ALMEIDA, C. H. lopes de. GRITOS E SANGUE ENTRE PAREDES MUDAS: MEMÓRIA E SILENCIAMENTO DE LOCAIS TRAUMÁTICOS. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 16, n. 27, p. 12–27, 2020. DOI: 10.48075/rlhm.v16i27.24650. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/24650. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: MANIFESTAÇÕES DE RE-EXISTÊNCIA: A LITERATURA EM TEMPOS DE REPRESSÃO