O filme como leitor do texto literário: reflexões teóricas

Autores

  • Josmar de Oliveira Reyes

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i7.4425

Palavras-chave:

Intertextualidade, hermenêutica, dialogismo, adaptação literária, estética da recepção

Resumo

Refletir sobre a adaptação literária nos conduz a pensar diferentemente este fenômeno semionarratológico. O que é adaptar? Por que a necessidade de transformar um texto? Como se opera esta transformação, esta passagem de um meio a outro? Como abordar a problemática da transformação? Que relação, em nível semionarratológico, pode-se estabelecer entre o texto original e o texto receptor em relação ao contexto histórico e cultural e em relação à subjetividade? Sabe-se de antemão que não há compreensão de si próprio que não seja midiatizada por signos, símbolos e textos. A compreensão de si coincide em última instância com a interpretação aplicada a estes mediadores. Antes de serem submetidos à interpretação, os símbolos são interpretantes da ação. A adaptação é portanto uma transformação de ordem semântica (sentido), semiótica (signo) e sintática (narratividade). Diversas teorias, não necessariamente calcadas na adaptação litéraria, abordam com precisão o fenômeno.

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Publicado

26-11-2010

Como Citar

DE OLIVEIRA REYES, J. O filme como leitor do texto literário: reflexões teóricas. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 6, n. 7, p. p. 21–34, 2010. DOI: 10.48075/rlhm.v6i7.4425. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/4425. Acesso em: 19 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos