Novelas socializadoras para educar al soberano

Autores

  • Hebe Beatriz Molina

DOI:

https://doi.org/10.48075/rlhm.v6i8.5336

Palavras-chave:

Romance argentino, romance de costumes, Vicente Fidel López, Bartolomé Mitre, Ángel Julio Blanco.

Resumo

Os jovens da Geração argentina de 1837, liderados por Esteban Echeverría, propõemse
a conseguir a independência cultural, o que implica na argentinização das práticas sociais,
entre outros fatores. No âmbito literário, primeiro procuram fazê-lo por meio do artigo de
costumes; logo após, pelo romance. Os próprios autores (principalmente Vicente Fidel López,
Bartolomé Mitre y Ángel Julio Blanco) justificam sua escolha do gênero romanesco como instrumento
formativo, propondo uma teoria literária básica, segundo a qual a moralidade e a verossimilhança
são características essenciais de todo romance, tanto o histórico como o sentimental e
o de costumes. Para que o relato ficcional se converta em modelo de vida, os romancistas
pretendem que seus textos sejam um “espelho” no qual se reflita a sociedade tal qual é, mas este
espelho não é plano (objetivo e verídico), porém côncavo pois, mesmo quando mostra a realidade
com certo realismo, é subjetivo e idealizador. Neste artigo revisaremos a poética do romance que
configura estes escritores, particulamente no que se refere ao modo como o discurso romanesco
“reflete” a sociedade e propõe a axiologia ideal que deveria regular as prácticas sociais da nova
nação.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

MOLINA, H. B. Novelas socializadoras para educar al soberano. Revista de Literatura, História e Memória, [S. l.], v. 6, n. 8, p. p. 123–138, 2000. DOI: 10.48075/rlhm.v6i8.5336. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/rlhm/article/view/5336. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

2010: Reflexões sobre o Bicentenário de Independências na América