APUNTES SOBRE EL ENTRAMADO NARRATOLÓGICO DE LA NOVELA HISTÓRICA
DOI:
https://doi.org/10.48075/rlhm.v7i9.5837Palavras-chave:
novela histórica, novela argentina, pacto ficcional, literatura e historia.Resumo
Analizamos las características de la novela histórica desde la perspectiva de la narratología, a fin de demostrar que su rasgo privativo es la doble superposición de recorridos generativos. Primera superposición: el hacer del sujeto-protagonista se inserta en un programa narrativo mayor, el de la “acción histórica”, a cargo de uno o varios sujetos (anti-sujetos respecto del sujeto-protagonista). Este supra-programa funciona, además, como destinador del programa base. En la estructura discursiva: los hechos históricos siguen su curso, ajenos a o interfiriendo en el accionar del protagonista (personaje secundario desde el punto de vista histórico). Segunda superposición: sobre los programas narrativos propios de la historia narrada, se desarrolla –en el nivel de la enunciación– el del narrador, quien es sujeto de un hacer: el de recordar, recuperar (como objeto) un pasado ya vivido, para lo cual debe (de)mostrar su competencia pues su hacer está afectado por una modalidad veredictoria (debe convencer al lector de la verdad histórica de su relato). La adquisición de esta competencia se manifiesta en el dialogismo que se produce entre texto y paratextos, entre los diversos tipos discursivos (narración, cartas, documentos, referencias bibliográficas, etc.) o entre las diferentes voces narrativas. Se ejemplificarán estos postulados teóricos a través del comentario de diversas novelas históricas argentinas.
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