Biometria corporal de touros Brahman, Nelore Mocho e Tabapuã utilizados em centrais de sêmen

Autores

  • Marcos Paulo Conçalves Rezende
  • Julio Cesar Souza
  • Rosana Moreira Silva
  • Mauricio Vargas Silveira
  • Nicacia Monteiro Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v15i3.13476
Agências de fomento
UFMS

Palavras-chave:

diversidade, medidas morfométricas, touros, zebuínos.

Resumo

Objetivou-se estudar a biometria corporal de 112 touros das raças Brahman (n=37), Nelore mocho (n=50) e Tabapuã (n=25), mantidos em três centrais brasileiras. Avaliaram-se: ângulo de garupa (AngG); distância entre ísquio (DistIs); profundidade torácica (ProfT); alturas: garupa (AltG) e anterior (AltA); perímetros: torácico (PeriT) e escrotal (PeriE); comprimentos: corporal (CompC) e garupa (CompG); e largura de garupa (LargG). Realizou-se análise de variância, considerando o efeito de raça, central e suas interações. Para avaliar diversidade entre as raças e sua relação com as variáveis mensuradas utilizou-se Componentes Principais (CP) e gráficos Biplot. Apenas a raça foi responsável por diferenças entre os touros, evidenciado nas medidas de AltG e AltA. O Brahman apresentou menor altura. O primeiro CP explicou 98,19% da variação. As diferenças preveem variação acentuada na altura corporal e região escrotal dos animais, manifestando-se na AltG, AltA, PeriE. Com base nos pesos atribuídos no CP para as medidas, sugeriu-se um índice y = 0,39 * AngG - 0,11 * DistIs + 0,37 * ProfT - 0,09 * LargG + 0,36 * CompG + 0,40 * AltG + 0,08 * PeriT + 0,24 * CompC + 0,39 * AltA - 0,40 * PeriE. O índice valoriza um animal mais compacto, precoce sexualmente (maior PeriT), com maior desenvolvimento da região onde são extraídos os cortes cárneos nobres (maior DistIs e LargG). Verificou-se menores distâncias biométricas entre o Nelore e Tabapuã.

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Publicado

04-10-2016

Como Citar

REZENDE, M. P. C.; SOUZA, J. C.; SILVA, R. M.; SILVEIRA, M. V.; OLIVEIRA, N. M. Biometria corporal de touros Brahman, Nelore Mocho e Tabapuã utilizados em centrais de sêmen. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 15, n. 3, p. 345–349, 2016. DOI: 10.18188/sap.v15i3.13476. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/13476. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos