Disponibilidade de nutrientes e elementos potencialmente tóxicos para as plantas de hissopo em solo arenoso sob adubação mineral e orgânica
Resumo
As tecnologias desenvolvidas para produção agrícola nos últimos anos têm se deparado com uma pressão constante entre o aumento de produção e desenvolvimento sustentável. Resíduos como dejeto suíno são comumente utilizados em fertilização de solos. A utilização deste resíduo tem apresentado grande aceite pelos agricultores, sendo utilizado principalmente em lavouras e pastagens. Porém, a utilização inadequada destes resíduos resulta em toxidez para a planta. Atualmente, o estudo científico em plantas medicinais apresenta-se em crescimento constante, uma vez que a população demonstra uma tendência por tratamentos com medicamentos naturais ou fitoterápicos. O hissopo (Hyssopus officinalis), é um arbusto originário da Europa cujas folhas, flores e caules são utilizadas como matéria prima farmacêutica, apresentando propriedades antifúngicas, antibacterianas, antimicrobiana, antitussígeno e expectorante, além de efeitos antiespasmódicos. O objetivo deste trabalho foi determinar o teor de nutrientes e de metais pesados tóxicos em plantas de hissopo submetidas a diferentes tratamentos com fertilização orgânica e mineral em solo de textura arenosa. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial (2x3), dispostos em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), sendo dois tipos de fertilizantes (orgânico e mineral) e três doses de fertilizantes (sem adubação, dose recomendada e dobro da dose recomendada), totalizando seis tratamentos com quatro repetições. Os resultados demonstraram que a adubação orgânica disponibilizou maiores teores dos elementos P, Ca e Zn, enquanto que o cultivo com adubação mineral favoreceu o acúmulo de K, Fe e Mn.
Palavras-chave
Dejeto suíno, minerais, metal pesado.
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PDFDOI: https://doi.org/10.18188/sap.v12i2.6451
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