Resistência do couro de tilápia e composição centesimal da pele nas operações de ribeira e curtimento

Autores

  • Cleonice Cristina Hilbig
  • Douglas Henrique Fockink
  • Marcia Luzia Ferrarezi Maluf
  • Wilson Rogério Boscolo
  • Aldi Feiden

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v12i4.6964

Palavras-chave:

couro de peixe, curtimento, tilápia

Resumo

Ojetivou-se avaliar a resistência físico-mecânica de peles de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), após o curtimento com tanino vegetal e realizar a análise de composição centesimal das peles oriundas da operação de ribeira e curtimento. Para avaliar a resistência dos couros foram retirados corpos de prova nos sentidos longitudinal e transversal em relação ao comprimento da pele do peixe, para os testes de tração e alongamento; e rasgamento progressivo. Foram retiradas amostras das etapas do processamento (remolho, caleiro, desencalagem, purga, desengraxe, píquel e curtimento), e analisadas quanto à umidade, proteína bruta, extrato etéreo e matéria mineral, para avaliar a influência dos produtos químicos com as peles. Para os testes de tração e alongamento os parâmetros que apresentaram diferença significativa foram espessura (0,99 ± 0,16 mm e 0,88 ± 0,12 mm), força (112,47 ± 26,72 N e 194,70 ± 42,92 N), tração (10,87 ± 2,16 N/mm2 e 20,94 ± 3,58 N/mm2) e alongamento (94,46 ± 12,09% e 75,23 ± 8,39%), para o sentido longitudinal e transversal, respectivamente. Assim, o sentido transversal apresenta maior resistência enquanto que o longitudinal, maior elasticidade.  Em relação ao teste de rasgamento progressivo, não houveram diferenças significativas. Na análise centesimal os resultados revelam que para todas as variáveis analisadas houve diferença significativa, indicando a finalidade de cada operação, como a diminuição do extrato etéreo para peles in natura (4,38 ± 0,02%) e depois de curtidas (1,39 ± 0,19%).

 

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Publicado

26-12-2013

Como Citar

HILBIG, C. C.; FOCKINK, D. H.; FERRAREZI MALUF, M. L.; BOSCOLO, W. R.; FEIDEN, A. Resistência do couro de tilápia e composição centesimal da pele nas operações de ribeira e curtimento. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 12, n. 4, p. 258–266, 2013. DOI: 10.18188/sap.v12i4.6964. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/6964. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos