Reação de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) à Meloidogyne incognita

Autores

  • Carla Rosane Kosmann
  • Rogério Lopes Estevez
  • Vlademir Aleixo
  • Franciele Fiorentin Peters

DOI:

https://doi.org/10.18188/sap.v13i4.8494
Agências de fomento
Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Palavras-chave:

nematoides de galhas, planta oleaginosa, susceptibilidade

Resumo

O pinhão-manso é muito utilizado na extração de óleo para a utilização de biocombustíveis, além de ser uma cultura resistente à seca. Porém, em relação às causas provocadas pelos nematoides pouco se conhece, em especial o gênero Meloidogyne, o qual possui ampla distribuição geográfica, sendo Meloidogyne incognita uma das espécies mais importantes. O objetivo do trabalho foi verificar a reação do pinhão-manso a M. incognita. Sementes de pinhão-manso foram semeadas em substrato comercial e as mudas foram inoculadas com concentrações crescentes de M. incognita: 0, 2.500, 5.000, 7.500 e 10.000 nematoides/planta (População inicial - Pi). Após 60 dias, foi avaliado os seguintes parâmetros: Comprimento do Caule (CC) e Raiz (CR), Altura total da planta (HT), Número de Folhas (NF), Massa Fresca da parte Aérea (MFA) e do Caule (MFC), Massa Seca da parte Aérea (MSA) e do Caule (MSC), Índice de Galhas (IG), número de Ovos/SR (População final- Pf) e Fator de Reprodução (FR=Pf/Pi). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade ou analisadas por regressão. As variáveis CC, CR, HT, NF, MFA, MFC, MAS, MSC e IG não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. A Pf, após a concentração de 2.500 nematoides/planta (Pi) diminuiu conforme o aumento do inoculo. O FR se comportou da mesma forma que a População final. O FR de M. incognita nas diferentes concentrações do inoculo foram inferiores a 1,0, mostrando que o pinhão-manso é resistente a este nematoide.

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Publicado

08-12-2014

Como Citar

KOSMANN, C. R.; ESTEVEZ, R. L.; ALEIXO, V.; PETERS, F. F. Reação de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) à Meloidogyne incognita. Scientia Agraria Paranaensis, [S. l.], v. 13, n. 4, p. 283–289, 2014. DOI: 10.18188/sap.v13i4.8494. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/8494. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos