Proposições para uma política de formação continuada para educação infantil no contexto de Mato Grosso

Autores

  • Rinalda Bezerra Carlos Unemat.
  • Domingo Pimienta Barquín Unemat
  • Cleide Aparecida Ferreira da Silva Gusmão

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtm.v12i23.21340
Agências de fomento

Palavras-chave:

Formação Continuada, Professores, Educação Infantil, Política.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo apresentar proposições teórico-metodológicas para uma política de formação continuada para os professores da Educação Infantil (EI) no contexto do Estado de Mato Grosso, uma vez que apesar dos marcos regulatórios nacionais orientarem a organização da educação nesta primeira fase de escolarização, a Secretaria de Educação e Cultura- SEDUC/MT carece de uma proposta voltada para a formação dos profissionais que atuam na EI. Seguimento que requer conhecimentos específicos sobre a criança, a infância, a cultura, as relações estabelecidas nos mais variados espaços, enfim, a complexa teia de dimensões que envolvem o pleno desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Assim, esta proposição parte de uma concepção histórico-crítica, cujas bases se sustentam nas necessidades do sujeitos, das instituições, das condições objetivas de apreensão da realidade, configuradas nas experiências dos professores tendo a formação continuada como processo contínuo que se concretiza na relação dialética entre a teoria e a prática.

Biografia do Autor

Rinalda Bezerra Carlos, Unemat.

Doutora em Educação: Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2013), mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2002) e graduada em Licendiatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre (1996). Atualmente é Líder do Grupo de Pesquisa Contextos Educativos da Infância, Assessora de Gestão de Formação Regular da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, Professora do curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso e Coordenadora do curso de Licenciatura em Artes Visuais à Distância ofertado pela DEAD/UNEMAT.

Domingo Pimienta Barquín, Unemat

Possui graduação de Licenciado em Física e Matemática pela Universidade Pedagógica Estadual de Moscou, Rússia, com reconhecimento especial de Mestre em Ciências físico-matemáticas (1979) e doutorado em Educação (Formação de professores de Física em Física Nuclear) também nesta universidade (1989). É professor interino do departamento de Matemática da UNEMAT

Cleide Aparecida Ferreira da Silva Gusmão

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (1995) e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2008), atualmente é Professora Titular da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT/Pedagogia - Campus de Juara.

Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394. Promulgada em 20/12/1996.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

_______. Ministério da Educação. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 1999.

_______. Plano Nacional de Educação- PNE. Ministério da Educação. Brasília: Inep, 2014, p. 123.

CANDAU, V. M. F. Formação continuada de professores: tendências atuais. In: REALI, A. M. de M. R.; MIZUKAMI, M. G. N. (Org.). Formação de Professores: Tendências Atuais. São Carlos: EdUFSCar, 1996.

CARLOS, R. B. Um estudo sobre a formação continuada do Coordenador Pedagógico desenvolvida pelo CEFAPRO de Cáceres/MT. (Tese de Doutorado). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2013.

FRIGOTTO, G. A produtividade da Escola Improdutiva. São Paulo: Cortez, 1993.

GATTI, A. B.; BARRETO, E. S. S.; ANDRÉ, M. E. D. A. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

MARCELO, C. Formação de professores para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999.

MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Orientações Curriculares: Concepções para a Educação Básica. Cuiabá: Defanti, 2010.

_______. Secretaria de Estado de Educação. Plano Estadual de Educação e Plano Nacional de Educação. Cuiabá: SEDUC/MT, 2014.

PARO, V. H. Administração escolar e qualidade do ensino: o que os pais ou responsáveis têm a ver com isso? Gestão Democrática. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

PLACCO, V. M. N. S. Perspectivas e Dimensões da Formação e do Trabalho do Professor. In: SILVA, A. M. M.; MACHADO, L. B.; MELO, M. M.O.; AGUIAR, M. C. C. (Orgs.): Educação Formal e Não Formal, Processos Formativos, Saberes Pedagógicos: Desafios para a Inclusão Social. 1 ed. Recife - PE: Edições Bagaço, 2006, v., p. 251-262.

PLACCO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R.; SOUZA, V. L. T. O coordenador pedagógico (CP) e a formação de professores: intenções, tensões e contradições. Estudos e Pesquisas Educacionais – Fundação Victor Civita, 2011.

SACRISTÁN, G. Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto e Solange Castro Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Downloads

Publicado

29-12-2018

Como Citar

CARLOS, R. B.; BARQUÍN, D. P.; GUSMÃO, C. A. F. da S. Proposições para uma política de formação continuada para educação infantil no contexto de Mato Grosso. Temas & Matizes, [S. l.], v. 12, n. 23, p. 113–126, 2018. DOI: 10.48075/rtm.v12i23.21340. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/21340. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Desafios da Formação Docente na Universidade Pública