A CONSTRUÇÃO DO RELATO MEMORIALÍSTICO EM BEIRA-MAR E O SENTIDO DA NARRATIVA DE MEMÓRIAS NA AMÉRICA LATINA

Autores

  • José Carlos da Costa

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtm.v6i12.2488

Palavras-chave:

Pedro Nava, memória, América Latina

Resumo

Este artigo se propõe a refletir sobre a formação do relato memorialístico em Beira-
Mar (1985), de Pedro Nava, entendendo que se trata de uma construção que se faz pela invocação
do vivido, pelo resgate dos guardados na memória do homem, mas também pelo testemunho
de outras pessoas, mesmo quando o narrador fala de fatos nos quais esteve diretamente
envolvido. Os motivos pelos quais o homem transforma suas memórias, seu passado, em
narrativa e torna públicos os acontecimentos de uma vida são os mais variados, conforme
argumenta May (1982). O ponto comum entre os narradores de memória está na capacidade
que o ato de escrever tem de sugerir o controle sobre a própria vida. A literatura de memórias
ancora-se em três níveis de elaboração: experiência/vivência, pesquisa e imaginação. Muitas
vezes a pesquisa histórica é de expressiva relevância para o escritor memorialista. Este
gênero pode oferecer respostas interessantes sobre a indagação do que significa escrever no
contexto da América Latina.

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Publicado

03-11-2009

Como Citar

COSTA, J. C. da. A CONSTRUÇÃO DO RELATO MEMORIALÍSTICO EM BEIRA-MAR E O SENTIDO DA NARRATIVA DE MEMÓRIAS NA AMÉRICA LATINA. Temas & Matizes, [S. l.], v. 6, n. 12, p. p. 46–58, 2009. DOI: 10.48075/rtm.v6i12.2488. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/2488. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Literatura e Cultura na América Latina