MICHAEL WINTERBOTTON ENCONTRA GIORGIO AGAMBEN: BIOPOLÍTICA E CINEMA

Autores

  • André Duarte

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtm.v6i11.2503
Agências de fomento
CNPq

Palavras-chave:

Biopolítica, Cinema, Tecnobiopolítica.

Resumo

O objetivo deste artigo é pensar teoricamente com o cinema de Michael Winterbotton,
considerando seus filmes Neste mundo (2002), Código 46 (2003) e O caminho para Guantánamo
(2006) como ‘textos’ que interrogam dilemas e impasses da política do presente e do futuro próximo,
tais como a imigração ilegal, a detenção ilegal e o controle biotecnológico de fronteiras. Neste
intento, as categorias teóricas de biopolítica e estado de exceção, formuladas por Giorgio Agamben,
mostram-se decisivas, pois iluminam a fonte de onde brota a potência perturbadora das imagens
do cineasta inglês. A hipótese teórica que orienta a presente investigação é a de que a biopolítica,
que poderíamos definir em linhas gerais como relativa ao problema da fronteira entre a vida
qualificada dos incluídos e a vida nua exposta à arbitrariedade dos excluídos da ordem política e
econômica mundial, constitui o tema comum aos filmes de Michael Winterbotton e às reflexões
teóricas de Giorgio Agamben.

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Publicado

03-11-2009

Como Citar

DUARTE, A. MICHAEL WINTERBOTTON ENCONTRA GIORGIO AGAMBEN: BIOPOLÍTICA E CINEMA. Temas & Matizes, [S. l.], v. 6, n. 11, p. p. 51–66, 2009. DOI: 10.48075/rtm.v6i11.2503. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/2503. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Biopolítica