Subentendido e preservação da face: do enunciado ao texto

Autores

  • Aparecida Feola Sella
  • Elódia Constantino Roman
  • Sanimar Busse

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtm.v3i6.545

Palavras-chave:

discurso, preservação da face, interlocução

Resumo

Pretende-se, neste artigo, ampliar a noção de subentendido proposta por Oswald Ducrot (1987), com o intuito de verificar como essa adapta-se a textos veiculados pela internet. Busca-se reconhecer por meio dos modos de estruturação do discurso uma das formas de manifestação do subentendido, notadamente a da preservação da face diante de uma avaliação do interlocutor não prevista propriamente no interior do enunciado. Pretende-se introduzir algumas reflexões preliminares sobre os engendramentos discursivos que sustentam arranjos sintático-semânticos acionados pelo contexto da interlocução: como a Internet propicia leitores virtuais num continuum, a preservação da face é um dado a ser considerado pelo produtor do texto. O subentendido escapa por vezes dos propósitos intencionais e o objetivo de tentar obter a adesão do interlocutor quanto às proposições apresentadas pode ser prejudicado se não houver o devido monitoramento.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SELLA, A. F.; ROMAN, E. C.; BUSSE, S. Subentendido e preservação da face: do enunciado ao texto. Temas & Matizes, [S. l.], v. 3, n. 6, p. p. 89–93, 2000. DOI: 10.48075/rtm.v3i6.545. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/545. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Temas Livres