Aportes foucaultianos para uma etnografia da empresa moral do bullying no contexto contemporâneo brasileiro

Autores

  • Juliane Bazzo Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v24i47.17908
Agências de fomento

Palavras-chave:

Bullying, Empresa moral, Etnografia, Michel Foucault,

Resumo

No esforço de empreender uma reflexão antropológica acerca da empresa
moral do bullying na contemporaneidade brasileira, minha tese de doutorado em andamento
situa-o enquanto um “dispositivo” num sentido foucaultiano. Bullying designa em língua
inglesa o ato decorrente do substantivo bully, que significa algo próximo a “brigão” ou
“valentão” em português. Construto científico dos anos 70, cuja autoria é atribuída ao
psicólogo e pesquisador sueco Dan Olweus, o bullying vem se alastrando mundialmente desde
então, na função de nomear e de combater agressões cotidianas intimidatórias e repetitivas,
especialmente entre pares nos ambientes escolares. Sob essa luz, o estudo alicerça-se na tríade
fundamental ao pensamento foucaultiano – “campos de saber”, “tipos de normatividade”
e “formas de subjetividade” – para a análise de múltiplas experiências que têm definido o
bullying como um gênero de violência difusa na atualidade brasileira, numa diversidade de
contextos, dentre eles, o educacional, o estatal, o científico, o midiático e o mercadológico.

Biografia do Autor

Juliane Bazzo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: bazzojuliane@gmail.com

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Publicado

03-10-2017

Como Citar

BAZZO, J. Aportes foucaultianos para uma etnografia da empresa moral do bullying no contexto contemporâneo brasileiro. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 24, n. 47, 2017. DOI: 10.48075/rtc.v24i47.17908. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/17908. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos