O espectro da Lei de Bronze: uma reflexão sobre a teoria política de Robert Michels por meio do contextualismo social

Autores

  • Jhonathan Matheus Dias Unioeste
  • Geraldo Magella Neres unioeste

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v26i52.24526
Agências de fomento

Palavras-chave:

Contextualismo Social, Democracia, Oligarquias, Representação.

Resumo

A obra de Robert Michels, denominada Sociologia dos partidos políticos, publicada originalmente em alemão em 1911, é um estudo feito com base na investigação empírica do Partido Socialdemocrata Alemão (SPD), por meio do qual Michels constrói sua famosa “Lei de Bronze” da burocratização e oligarquização de toda organização social complexa. Passados mais de 100 anos de sua formulação, o espectro da lei de bronze continua a aparecer nos debates acerca das organizações humanas. Compreendendo esse duradouro legado e sua relevância, o presente artigo tem como objetivo central apresentar a possibilidade de uso da teoria michelsiana para além da forma como é comumente evocada, como um meio de justificação ao abandono do ideal democrático. Com isso, pretende-se, por meio do uso do contextualismo social, evidenciar o potencial da obra de Michels como um importante mecanismo de reflexão no complexo processo de formulação das instituições representativas no século XXI.

Biografia do Autor

Jhonathan Matheus Dias, Unioeste

Graduado em Ciências Sociais na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Toledo.

E-mail: jhonathan.dias2019@outlook.com

Geraldo Magella Neres, unioeste

Graduado em Ciências Sociais (UNESP/Marília), Mestre e Doutor em Ciências Sociais (UNESP/Marília), professor no curso de Ciências Sociais na Unioeste, Campus de Toledo. E-mail: geraldomagellaneres@yahoo.com.br

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Publicado

11-04-2020

Como Citar

DIAS, J. M.; NERES, G. M. O espectro da Lei de Bronze: uma reflexão sobre a teoria política de Robert Michels por meio do contextualismo social. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 26, n. 52, p. 133–150, 2020. DOI: 10.48075/rtc.v26i52.24526. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/24526. Acesso em: 20 abr. 2024.