Indústria Cultural, corpos falíveis e a necessidade de impressionar

Autores

  • Luciana Azevedo Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v12i24.448

Palavras-chave:

corpo humano, indústria cultural, Adorno

Resumo

Neste ensaio é feita uma reflexão sobre o modo como o corpo e os sentidos humanos vêm reagindo a um progressivo bombardeio de experiências corporais intensas e radicais, promovidos pelos produtos da indústria cultural. Primeiramente o trabalho discute a dominação da natureza no processo de constituição do sujeito esclarecido e resgata os conceitos de formação e semiformação desenvolvidos por Theodor Adorno, para se compreender a natureza dos obstáculos postos pela indústria cultural à educação do corpo e dos sentidos. Posteriormente discorre sobre o desenvolvimento das novas tecnologias no interior dos produtos da indústria cultural e os impactos sobre a excitação máxima dos sentidos humanos. Por fim, reflete acerca da espetacularização do corpo no cotidiano, como um produto da indústria cultural, capaz de atualizar o controle sobre o corpo, especialmente dos elementos não idênticos que o constituem. Para tanto, e retomando o conceito de Adorno e Horkheimer de amor e ódio pelo corpo, reflete sobre a conservação do corpo como natureza não completamente dominada.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

AZEVEDO RODRIGUES, L. Indústria Cultural, corpos falíveis e a necessidade de impressionar. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 12, n. 24, p. p. 93–112, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v12i24.448. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/448. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos