A pesquisa etnográfica com homens na fronteira entre o cárcere e a rua.

Autores

  • Milton Júlio de Carvalho Filho

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v17i34.8984

Palavras-chave:

etnografia, identidade, memória, método, pesquisa, prisões

Resumo

Este artigo descreve o processo de pesquisa etnográfica sobre homens que
viveram a experiência do encarceramento penal no Brasil. Parte da premissa de que o
encarceramento deflagra valores, traumas, comportamentos e atitudes presentes na retomada
da vida desses sujeitos quando das suas saídas das prisões, o que exigiu um processo de
pesquisa que considerou como necessária uma convivência longa com esse “outro”. Foi
utilizado o referencial teórico de Michel Foucault e de Irving Goffman para analisar os
aspectos do regime carcerário e as conseqüências desse passado de prisão na reconstrução
identitária dos sujeitos ao saírem dela. Esse passado presente foi analisado a partir do
diálogo com Michael Pollak para classificar as narrativas em critérios da memória individual e
grupal, analisando suas resignificações.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

DE CARVALHO FILHO, M. J. A pesquisa etnográfica com homens na fronteira entre o cárcere e a rua. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 17, n. 34, p. 117–135, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v17i34.8984. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/8984. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos