Da loucura ao transtorno mental: a constituição de políticas sociais e seus pressupostos

Autores

  • Diuslene Rodrigues Fabris

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v18i35.9005

Palavras-chave:

Transtorno mental, políticas em saúde, reforma psiquiátrica

Resumo

Este trabalho é fruto de inquietações teóricas e profissionais, posteriormentedebatidas e aprofundadas no Grupo de Pesquisa Fundamentos do Serviço Social: Trabalho eQuestão Social, e objetiva promover uma discussão acerca de como a construção histórica daloucura, propiciou concepções e diretrizes da implementação das políticas sociais ao longodo tempo, respaldando esta discussão, utiliza-se como embasamento as leituras de Foucaulte sua abordagem genealógica do fenômeno, bem como este é compreendido na modernidadea partir da constituição de um saber/poder específico e autorizado. Por longo tempo houvea aproximação do louco com os indesejados, estabelecendo forte elo de ligação entre a figurado louco e do criminoso, justificando pois, a exclusão e a reclusão deste. Somente nasegunda metade do século XIX é que o modelo asilar fundamentado em Pinel entra em crisee inicia os movimentos da antipsiquiatria francesa e inglesa. Nos anos 80, os trabalhadoresbrasileiros, em saúde mental, organizaram-se em prol do projeto de desinstitucionalizaçãodo tratamento psiquiátrico, culminando com a promulgação da Lei 10.216/2001, que propõeum tratamento humanizado ao doente mental e a inversão do modelo asilar para os serviçospúblicos comunitários.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

FABRIS, D. R. Da loucura ao transtorno mental: a constituição de políticas sociais e seus pressupostos. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 18, n. 35, p. 137–151, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v18i35.9005. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9005. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos