IMMANUEL KANT: considerações sobre a teoria do homem como “cidadão de dois mundos”

Autores

  • Dr. Luciano Carlos Utteich
  • Vanessa Brun Bicalho

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v18i36.9039

Palavras-chave:

Conhecimento Prático. Razão Prática. Liberdade Transcendental. Unidade da Razão.

Resumo

Este artigo tem como principal objetivo apresentar a concepção kantiana dohomem como “cidadão de dois mundos”, aquela aparente concepção dualista fundada a partirda doutrina do Idealismo Transcendental do Sujeito kantiano. É desde a compreensão darazão em sentido tríduo (como razão teórica, razão especulativa e razão prática) que podemosconceber de que modo a distinção efetuada entre “o que podemos conhecer” e “o quepodemos pensar” reflete ou produz conseqüências em relação à questão acerca “do quepodemos fazer”. Ao falar do homem como cidadão tanto do mundo sensível como do mundointeligível, Kant é incisivo em assinalar o modo pelo qual deve ser adotada tal perspectiva.Como opções há um modo de adotá-la como tratando de dois mundos ontologicamenteseparados ou somente como dois pontos de vista conceitualmente adotados. No decorrer doestudo se demonstrará porque o filósofo admite claramente apenas a distinção conceitual epor isso, possível apenas desde a esfera do puro pensamento. Conforme será demonstrado,esta questão mostra-se atrelada ao problema da elucidação kantiana sobre o desenvolvimentodo conceito de liberdade.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

UTTEICH, D. L. C.; BICALHO, V. B. IMMANUEL KANT: considerações sobre a teoria do homem como “cidadão de dois mundos”. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 18, n. 36, p. 9–20, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v18i36.9039. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9039. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos