A ALIMENTAÇÃO DAS PRESAS NA PENITENCIÁRIA FEMININA MADRE PELLETIER

Autores

  • Dani Rudnicki
  • Gabriel Borrea dos Passos

DOI:

https://doi.org/10.48075/rtc.v19i37.9099

Palavras-chave:

alimentação, direitos humanos, prisão

Resumo

Esse trabalho visa mostrar como acontece a alimentação das apenadas na PenitenciáriaFeminina Madre Pelletier, localizada em Porto Alegre. Partindo da premissa de que o gostovaria conforme a classe social na qual a pessoa tenha sido criado ou viva busca constatar se odireito à assistência material, no caso o direito à alimentação da presa, está sendo respeitadopelo Estado. Assim, a partir de pesquisa de campo, se busca analisar e avaliar a alimentaçãodas apenadas. Para tanto, com fundamento em observações e entrevistas realizadas no mêsde maio de 2012, com a nutricionista responsável, apenadas que trabalham na cozinha,agentes penitenciárias e o juiz de Direito que fiscaliza a Casa, observou-se as situaçõesreferentes à qualidade e quantidade do alimento, bem como higiene do local onde é preparadoe da maneira como é servido. Percebe-se que as presas não relatam queixas no que se refereà alimentação, nem sobre a qualidade ou a quantidade. Não reclamam também das condiçõesde higiene da cozinha, nem do preparo dos pratos. Essa situação, diferenciada em relação aosistema prisional pátrio é reconhecida também pelo juiz. Assim, pode-se afirmar quealimentação, nesta Casa, respeita os direitos humanos das pessoas ali privadas de liberdade

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

RUDNICKI, D.; DOS PASSOS, G. B. A ALIMENTAÇÃO DAS PRESAS NA PENITENCIÁRIA FEMININA MADRE PELLETIER. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 19, n. 37, p. 107–123, 2000. DOI: 10.48075/rtc.v19i37.9099. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9099. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos