Reflexões sobrea historiografia da redemocratização brasileira de 1945

Autores

  • Gilberto Grassi Calil

DOI:

https://doi.org/10.36449/rth.v3i1.6904

Palavras-chave:

Autoritarismo, Democracia, História do Brasil República, História Política, Processo Político Brasileiro

Resumo

Este artigo tem como objetivo problematizar algumas interpretações presentes nos estudos de historiadores e cientistas políticos acerca da redemocratização brasileira de 1945. Em especial busca questionar as teses correntes que sustentam a queda da ditadura varguista como "adaptação" ao novo contexto internacional, apontam a oposição liberal-oligárquica como expressão única da oposição ao regime varguista, indicam o "Manifesto dos Mineiros" de outubro de 1943 como marco inicial do processo, e analisam o golpe militar de outubro de 1945 como evento que consolidou a redemocratização. Pretendemos, ao contrário, evidenciar a relevância dos "fatores internos", apontando a existência de um vasto movimento popular contestatório, que desde 1942 promove uma diversidade de manifestações, com perspectivas antagônicas às das oposições liberal-oligárquicas; bem como a reação destas no sentido de barrar o aprofundamento da democratização, através do golpe de outubro de 1945.

 

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Publicado

19-04-2013

Como Citar

CALIL, G. G. Reflexões sobrea historiografia da redemocratização brasileira de 1945. Tempos Históricos, [S. l.], v. 3, n. 1, p. p. 91–120, 2013. DOI: 10.36449/rth.v3i1.6904. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/6904. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos