POR QUE PROCURAMOS OS ROMANCES? OS CAMINHOS DA ANTROPOLOGIA DA ARTE

Autores

  • Regina Coeli Machado e Silva

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v4i8.2397

Palavras-chave:

Narrativa contemporânea, antropologia da arte

Resumo

No terreno deslizante entre os limites do saber e a liberdade das narrativas ficcionais, esta comunicação expõe três ângulos de observação que nos levam à idéia de que a literatura provoca estranheza enquanto “sentimento do real”, dando a existir o que não existe. Para isto, recorro a algumas pistas sugeridas para o estudo da arte, propostas pela antropologia. Enfatizo esses três ângulos como um recurso metodológico para visualizar melhor o que está em jogo nesta questão, pois eles são como anéis concatenados, que cercam e enfeixam esse paradoxo. O primeiro são as condições de possibilidades do surgimento do romance como uma nova forma de ficção, que se constitui na indagação sobre os limites entre o real e o ficcional, indagação que é paralela à filosofia do conhecimento. O segundo são os desdobramentos dessa demarcação, que tomam a ficção como ponto de partida para auxiliar na compreensão do real e do social e o terceiro, aponta alguns modos de interação do leitor com as narrativas.

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Publicado

01-01-2000

Como Citar

SILVA, R. C. M. e. POR QUE PROCURAMOS OS ROMANCES? OS CAMINHOS DA ANTROPOLOGIA DA ARTE. Trama, Marechal Cândido Rondon, v. 4, n. 8, p. p.179–186, 2000. DOI: 10.48075/rt.v4i8.2397. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/2397. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos