Retratos de uma Rainha na Literatura: Guinevere e a infidelidade em Lanval e A Demanda do Santo Graal – Uma leitura comparada desde a raiz celta até a Cristandade Medieval

Autores

  • Francisco de Souza Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v8i15.5768

Palavras-chave:

Literatura Medieval, Personagens Femininas, Comparativismo

Resumo

A Rainha Guinevere tornou-se ícone de infidelidade, tanto no seio da Tradição Narrativa Arturiana como na Literatura Ocidental, alocada entre a impiedosa pecha de libertina e o estigma de inveterada vítima “apaixonada”. Fitamos investigar as origens da poligamia de Guinevere, por meio do comparativismo. Para atingir tal meta, o fito basilar é estabelecer uma relação dialógica entre o feminino céltico, sob as clivagens mítica e sócio-cultural, e a Literatura Arturiana do Medievo Central. Tomar-se-á por corpora as representações da personagem nas seguintes produções literárias: o “Lanval”, lai de Marie de France e o episódio “Sonhos de Lancelote”, de “A Demanda do Santo Graal”, obra anônima do século XIII. No que concerne ao celtismo, utilizar-se-á os estudos de notórios mitólogos e de historiadores da área, sobre os caracteres sócio-históricos da mulher celta e a idéia de casamento inserta nessa sociedade; além de famosas narrativas, que se mostrem pertinentes ao temário proposto.

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Publicado

09-08-2012

Como Citar

GONÇALVES, F. de S. Retratos de uma Rainha na Literatura: Guinevere e a infidelidade em Lanval e A Demanda do Santo Graal – Uma leitura comparada desde a raiz celta até a Cristandade Medieval. Trama, Marechal Cândido Rondon, v. 8, n. 15, p. 97–115, 2012. DOI: 10.48075/rt.v8i15.5768. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/trama/article/view/5768. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

ARTIGO