A imaginação como alicerce basilar da arquitetura épica limiana: uma leitura de “Fundação da ilha”, canto primeiro, de Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48075/rt.v14i2.24117
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Palavras-chave:

Invenção de Orfeu, ilha, imaginação criadora.

Resumo

Invenção de Orfeu representa uma tentativa de criar um novo mundo verbal e um novo mundo real, melhor e mais humanizado, uma “ilha” utópica. Mas uma ilha do eterno movimento, transmutável a todo momento e caracteristicamente órfica por definição, em que a necessidade da criação é privilegiada em todos os sentidos. Para essa discussão, de cunho bibliográfico-analítico, utilizaremos como suporte teórico e crítico Paz (1972), Raymond (1997), Monteiro (1965), Lins (1970), Echeverría (1978) e Sá (2000). Neste texto, deteremos nossos esforços na análise do canto primeiro, “Fundação da ilha”, de Invenção de Orfeu, no sentido de tentar aclarar a investida poética de Jorge de Lima na elaboração de seu épico por meio da imaginação criadora, alicerce basilar de sua arquitetura.

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Biografia do Autor

Luciano Marcos Dias Cavalcanti, Universidade Vale do Rio Verde

Graduado em Letras: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas pela Universidade Federal de Ouro Preto, Mestre em Letras: Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Minas Gerais, Doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas, realizou estágio de pós-doutorado no Departamento de Literatura Brasileira da UNESP/Araraquara. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Teoria Literária e Literatura Comparada, atuando principalmente nos estudos de poesia e prosa brasileira moderna e contemporânea.

Referências

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Publicado

31-08-2020

Como Citar

CAVALCANTI, L. M. D. A imaginação como alicerce basilar da arquitetura épica limiana: uma leitura de “Fundação da ilha”, canto primeiro, de Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima. Travessias, Cascavel, v. 14, n. 2, p. e24117, 2020. DOI: 10.48075/rt.v14i2.24117. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/24117. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

LINGUAGEM